15 / 06 / 16

Consumo de grãos e fibras contribui para uma alimentação saudável

Frutas e alimentos integrais favorecem a digestão e dão maior sensação de saciedade

Imagem: Internet

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A preocupação com a aparência faz parte do dia a dia de diversas adolescentes e mulheres. Estar em forma e gostar do que vê no espelho é o sonho do público feminino. O problema ocorre quando isso se torna um exagero. Pesar-se constantemente, cometer excessos na atividade física e manter-se em jejum constante e prolongado são alguns dos hábitos de quem possui distúrbio alimentar. A psicóloga do Hapvida, Marcela Clementino, explica que os mais conhecidos são a Anorexia Nervosa, a Bulimia Nervosa e o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica.

Marcela conta que não há uma causa específica para esse mal, porém, sabe-se que há fatores ambientais, culturais e genéticos que influenciam. A relação familiar pode pesar no desenvolvimento e na manutenção do problema, assim como o histórico psiquiátrico familiar e a relação da mulher com seu corpo e com sua ideia de corpo ideal.

“Em casos de Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa, é muito comum elas acreditarem no que a mídia diz ser a beleza e ter uma busca desenfreada por essa idealização de corpo. Já no que se refere ao Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica, é comum ser associado à ansiedade e à busca de um dos poucos prazeres da vida, que está na alimentação”, explicou a psicóloga do Sistema Hapvida.

Ela afirma que na Anorexia Nervosa e na Bulimia Nervosa a mulher começa apresentando uma preocupação normal com o peso e depois perde o controle. Porém, no caso da Anorexia, ela deixa de comer e mantém o seu peso corporal abaixo do considerado saudável pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Essa situação é tão prejudicial que pode levar à morte. É comum, ainda, utilizar outras formas de tentar emagrecer, como o uso de laxantes, vômitos, diuréticos, entre outros.

Tanto na Anorexia Nervosa quanto na Bulimia Nervosa há a distorção da imagem corporal, elas se veem mais gordas do que realmente são. “Então, é difícil o tratamento, pois elas não se consideram doentes. Podem pensar, até que nós, que somos profissionais, somos seus inimigos e queremos as engordar”, revela a especialista.

Já na Bulimia Nervosa, os pacientes apresentam o peso indicado normal pelo IMC ou o considerado sobrepeso, isso porque aliado às dietas loucas e à falta de alimentação, apresentam episódios de compulsão alimentar. “Por exemplo, podem comer um bolo inteiro em menos de dez minutos ou comer tudo o que tem na geladeira em menos de meia hora”, disse Marcela. E, após esses episódios, há um sentimento de culpa imenso, e elas realizam comportamentos compensatórios como vômitos, exercícios em exagero, utilização de laxantes e diuréticos.

No Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica, a médica relata que a paciente também apresenta falta de controle, episódios de compulsão alimentar e a ingestão de grande quantidade de alimentos por um período de tempo delimitado, curto, de até duas horas. Porém, não é acompanhado de comportamentos compensatórios. O que caracteriza este transtorno é a sensação de perda do controle, e a quantidade de consumo alimentar de acordo com o tempo. “É comum vermos em pessoas com peso normal e até mesmo em obesos com histórico de fracasso com diversas tentativas de fazer dietas”, alerta Marcela.

A psicóloga ressalta que as dietas de revistas, muitas vezes, ajudam na perda de peso, porém isso ocorre a curto prazo e logo os quilos perdidos retornam. “O ideal é que possa ser feita a reeducação alimentar, com acompanhamento médico, para um resultado a longo prazo e saudável”, aconselha Marcela.

Ela afirma que para o tratamento de todos esses transtornos alimentares é essencial ter uma equipe interdisciplinar acompanhando cada paciente de acordo com suas necessidades, com a presença de um psicólogo, psiquiatra e nutricionista. Para identificar se um amigo ou parente sofre de algum distúrbio alimentar, a psicóloga do Hapvida aponta que a hora da alimentação é o ideal. “Podemos perceber pela quantidade de ingestão alimentar, e por outros comportamentos depressivos que podemos encontrar, pois o isolamento é muito comum, então passam a comer escondido e usar roupas frouxas para evitar que vejam a real situação do seu corpo”, alertou a especialista.

Fonte: Beatriz Nunes – New Pubb

 

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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