30 / 05 / 17

NO FINAL DE TUDO NÓS SEMPRE IREMOS NOS ARREPENDER DAQUILO QUE NÃO FIZEMOS – por Jeff Severino

Ecolha

No final, mas bem no final mesmo, nós iremos lamentar de todas todas as chances que tivemos e as desperdiçamos. Lamentaremos todas as oportunidades que jogamos fora por conta do medo, preconceitos… Lamentaremos todas as decisões que não tomamos. Isso já é científico. Lamentaremos por de fato não termos vivido. 

 

Pensemos nisso… 

 

A grande oportunidade que está destinada a cada um de nós é sempre constante, mas nós nos negamos, nós nos desviamos e depois nos frustramos, nos arrependemos e pior, invejamos aqueles que conseguiram chegar lá, tiveram sucesso, são felizes… e pior ainda quando perguntamos: Como ele (ela) conseguiu? Simples, ele (a) tomaram decisões, provavelmente erraram muito, mas não se arrependeram, seguiram em frente, tiveram experiências e aprenderam com elas.

 

Isso que escrevo é extremamente importante e devem ser escritas. Você sabe exatamente daquilo que estou falando.  

 

Cada um de nós tem experimentado sentimentos de pesar. Mas nunca é tarde demais para acertar as coisas. Nós ainda estamos aqui respirando. Hoje temos a oportunidade de mudar o nosso amanhã. Podemos viver bem o agora para não nos arrependermos de não termos vivido. 

 

É hora de fazer o melhor para cada um de nós todos os dias. Aqui estão algumas dicas de médicos, psiquiatras, psicoterapeutas, enfermeiros(as) que tratam e trataram de pessoas com doenças terminais. São principalmente quatro atitudes pra começar a fazer e não nos arrependermos amanhã ou daqui ha uma década.   

 

Primeiro devemos deixar de lado aqueles que já se foram. Temos que nos misturar com um monte de gente em nossas vidas. Aproveitarmos todas as nossas experiências. A vida é uma série de histórias, e a maneira como nossas histórias se cruzam é ​​notável. As vezes as pessoas estão em nossas vidas por toda a nossa caminhada. As vezes, eles são apenas um pequeno capítulo ou dois que irão nos impulsionar para a frente, irão nos fazer pensar, irão nos fazer retomar nossa caminhada, mesmo que nos machucando, pois tudo é aprendizado. Nós estamos matriculados na escola da vida. Como aprender se não fazemos suas preciosas lições? É preciso ser uma pessoa corajosa para saber quando um capítulo é longo, e depois virar a página, seguir em frente. Sejamos corajosos. Abracemos os nossos adeus, porque cada “adeus” que recebemos na vida prepara-nos para um ainda melhor “Olá, muito prazer em te conhecer”.

 

Segundo; trabalhemos um pouco menos e gastemos um pouco mais o nosso tempo sorrindo com as pessoas com quem encontramos, que nos relacionamos, que amamos. Gastar bem o tempo e vivê-lo intensamente entre amigos, ter qualidade de tempo com a família e os amigos, apreciar as paisagens da vida, experimentar momentos íntimos, sentir o coração do outro e entender acima de tudo que as melhores coisas da vida são de graça. De que adianta trabalharmos mais de 60 horas por semana, até o ponto onde estamos completamente exaustos para desfrutar os nossos relacionamentos? Ontem assistindo o programa “Pedro Pelo Mundo” na Coreia, aquela, que transpira altíssima tecnologia, onde se tem opção de fazer de tudo e com qualidade, o índice de suicídios é o maior do mundo. É onde existe mais embriagados no mundo e observem bem o tamanho da Coreia. Lá se trabalha ou se bebe até morrer. A competição entre todos e em todas as áreas são alarmantes.

 

Terceiro; pratiquemos a bondade e sejamos imensamente gratos pelo que temos, por aqueles que passam por nossas vidas, por aqueles que nos rodeiam… A bondade e a gratidão são sempre as melhores respostas a qualquer situação. Quando envelhecermos poderemos olhar para trás, e com certeza iremos nos esquecer de muitas coisas que achávamos importantes quando jovens, mas nunca iremos nos esquecer das pessoas que estavam realmente presentes em nossas vidas, que nos chamaram a atenção, que nos feriram, que nos amaram. Então sejamos pessoas gratas, sejamos humanos, pois nunca nos esqueçamos da de que “o que vai volta”, “o que damos recebemos”

 

E por último; prestemos mais atenção à vida e no que realmente estamos vivenciando a cada momento e a maneira que estamos mexendo com o sentimento alheio. – Existe alguma coisa pior do que ficar em algum lugar e não perceber que chegamos lá? Pior ainda só é perceber o quão grande a outra pessoa é quando ela(e) foi embora. Viver no presente é uma noção básica, é simples, mas infelizmente nós temos a capacidade de encontrar mil maneiras de complicar tudo. Não vivemos e não deixamos viver. Mas não há nada complicado sobre aprender a apreciar e vida sem aviso prévio, uma vez que a vida está acontecendo sempre. E tenhamos a certeza que amanhã nós não iremos lembrar de uma foto legal, uma imagem fantástica que vimos no post de alguém no instagran, mas jamais nos esqueceremos das conversas que tivemos, das histórias que vivemos e lamentavelmente e principalmente das conversas e momentos que não tivemos. 

 

Neste momento me lembro da música cantada pelo Jota Quest: 

 

“Mas tudo que acontece na vida

Tem um momento e um destino

Viver é uma arte, é um ofício

Só que precisa cuidado

Prá perceber

Que olhar só prá dentro

É o maior desperdício

O teu amor pode estar

Do seu lado

O amor é o calor

Que aquece a alma

O amor tem sabor

Prá quem bebe a sua água…”

Namaste !

 

Jeff Severino - Florianópolis/SC

Viagens & TurismoJornalista/fotógrafo, diplomado pela Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul - Campus Pedra Branca - Diretor de Comunicação da Associação Catarinense de Colunistas Sociais, Relações Públicas da ABIME - Associação Brasileira de Mídia Eletrônica, Diretor de Comunicação da ABRAJET-SC, Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, editor de um portal e de um blog, além de membro da FEBRACOS - Federação Brasileira de Colunistas Sociais e FENAJ - Federação Nacional de Jornalistas. Sou colaborador/colunista de diversas revistas e jornais de circulação nacional, começando pela Revista Evidência Cosmopolita em Maceió à Revista OQ em Joinville - SC.

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