29 / 01 / 18

Especialista esclarece sobre os riscos à saúde e os cuidados preventivos na Síndrome Metabólica (SM)

Médico nefrologista Luiz Guilherme F. Almeida

Médico nefrologista Luiz Guilherme F. Almeida

Com um conceito inovador para cuidar da saúde de seus pacientes, o renomado médico nefrologista e clínico geral, que atende no Hospital Vida, *Luiz Guilherme Finotti Camargo de Almeida, é especialista em Síndrome Metabólica (SM), doença muito comentada a partir dos anos de 1980. A SM é um conjunto de doenças que atinge uma em cada quatro ou cinco pessoas e multiplica os riscos do infarto. A SM é uma doença que preocupa a classe médica muito mais que a obesidade. Nesta entrevista, o médico fala sobre os fatores de risco, prevenção e o tratamento dessa enfermidade.

Imagem - Internet

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  1. O que é síndrome metabólica (SM)?
    É um conjunto de sintomas e sinais comuns à população moderna que aumentam em até duas vezes o risco de morte, no que se refere à população geral e, mais preocupante, o risco de mortalidade cardiovascular aumenta em até três vezes!
  2. Quando ocorre a SM e quais os fatores de risco?
    Por se tratar de uma doença multifatorial não está estabelecido um ponto de partida para ocorrência, porém, estudos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia apontam para a resistência à insulina como fator mais relevante.
  3. Quais os sintomas da síndrome?
    É silenciosa, e aí está seu grande perigo. Mas podemos suspeitar, e antecipar observando alguns pontos: pressão alta, diabetes ou história de diabetes na família, aumento de peso, principalmente na região abdominal. Mulheres com cintura abdominal maior que 88 cm, e homens com cintura maior que 102 cm estão entre os fatores de risco.
  4. Como é feito o diagnóstico da síndrome?
    É preciso consultar um médico, que ouvirá o histórico do paciente e realizará um bom exame físico, além de solicitar exames direcionados para uma investigação.
    Serão avaliados os níveis de glicose, colesterol e triglicérides, além da monitorização da pressão arterial e da medida da cintura abdominal.
  5. Quem tem probabilidade de desenvolver a doença?
    No Brasil, devido a nossa linda mestiçagem, é difícil definir riscos por etnia como se faz em países com população menos mestiça, então, concentramos atenção nos indivíduos sedentários, com sobrepeso ou obesidade, e nos hipertensos, com história de alteração na glicose do sangue.
  6. Qual o tratamento indicado para a SM?
    O primeiro e mais importante é a conscientização. O indivíduo deve entender os riscos e aceitar uma mudança de estilo de vida. Essa atitude deve ser livre e não arbitrária, para se conseguir o sucesso. Uma vez consciente, o indivíduo deve iniciar atividades físicas, de preferência com monitorização de um educador físico, pelo menos por 30 minutos por dia e três vezes por semana, evoluindo para todos os dias. A mudança dietética com orientação de nutricionista é ponto marcante do tratamento e a dieta mais usada neste caso é a dieta DASH – Dietary Approaches to Stop Hypertension — abordagem dietética para impedir a hipertensão – que, além de reduções nos níveis de pressão arterial, também ajuda na prevenção de pedras nos rins.
  7. A Síndrome Metabólica pode prejudicar a função dos rins?
    Esse é um importante ponto. Os rins fazem papel de vítimas e vilões, nesse drama e a pressão arterial pode estar desregulada por uma falha na função renal e, assim, em níveis acima de 120 x 80 mmHg, causa lesão no próprio tecido renal. A elevação do açúcar no sangue prejudica diretamente os rins, sendo o diabetes a principal causa de doença renal com necessidade de hemodiálise crônica.
  8. Como pode ser tratada a síndrome em pacientes com Doença Renal Crônica?
    Essa população deve ter acompanhamento de Médico Nefrologista e controle rigoroso da pressão arterial e do açúcar, no sangue, e a atividade física nesta população também é muito benéfica.
  9. Para finalizar, que conselhos o senhor dá para as pessoas que desejam se prevenir e cuidar da saúde para não desenvolver a SM?
    Que vivam! (Risos) Que aproveitem a vida ao ar livre e em harmonia com a natureza! Isso inclui a dieta DASH e a atividade física. A consulta preventiva e o acompanhamento médico também devem ser incluídos.

*Dr. Guilherme Finotti Almeida (CRM/AL 6134 | RQE 3731)
É formado em Presidente Prudente/SP, em 2001, com especialização em Nefrologia pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo/SP, e título de especialista pela SBN/AMB.

Serviço:
Hospital Vida

R. Dep. Elizeu Teixeira, 488 – Ponta Verde, Maceió/AL.
Informações e marcação de consultas: (82) 3214.9700
www.hospitalvida.com

Informações para a imprensa:
Gigi Accioly –(82) 98871.8930 (WhatsApp), e 3325.6903
e-mail: gigiaccioly3@hotmail.com

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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