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Depressão em Doença Renal Crônica foi tema da conversa entre nefrologista e psiquiatra

Em um encontro na Sociedade Alagoana de Medicina, no último sábado, 17 de fevereiro, o nefrologista *Dr. Luiz Guilherme, 42, e o psiquiatra *Dr. Emmanuel Fortes, 64, conversaram sobre a incidência de depressão em portadores de doenças crônicas.

Tivemos acesso a parte dessa conversa que, com autorização dos médicos envolvidos, reproduzimos aqui:

  • Dr. Guilherme: Dr. Emmanuel, que bom vê-lo! Venho acompanhando sua luta pela melhora da saúde em nosso Estado e gostaria de discutir um tema muito importante, a depressão em pacientes com doença renal crônica.

  • Dr. Emmanuel: Claro, Luiz Guilherme, também é bom vê-lo. Sem dúvidas é um tema muito importante que precisamos sempre debater! Sabe que a incidência de doentes crônicos com depressão é bastante alta e entre os renais crônicos, muito significativa. É muito importante os profissionais de saúde ficarem atentos aos sintomas.

  • Dr. Guilherme: Sim, precisamos alertar toda equipe, também sobre esse tema!

  • Dr. Emmanuel: os sinais de depressão são perda de esperança, pensamentos negativos, preocupações com coisas irrelevantes, sentimentos de culpa e desejo de morrer, entre outros. Todos os membros da equipe devem estar alerta, e avisar ao médico. Deste modo, o médico nefrologista deve sempre estar atento a isso e buscar esses sinais.

  • Dr. Guilherme: ótimo! Vou reunir a equipe e vamos reacordar o tema.

  • Dr. Emmanuel: a depressão é uma doença como qualquer outra e deve ser diagnosticada precocemente. O tratamento correto pode devolver ao paciente o gosto pela vida.

Médicos Luiz Guilherme Almeida e Emmanuel Fortes

Médicos Luiz Guilherme Almeida e Emmanuel Fortes

*Dr. Guilherme Finotti Almeida (CRM/AL 6134 | RQE 3731)
É formado em Presidente Prudente/SP, em 2001, com especialização em Nefrologia pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo/SP, e título de especialista pela SBN/AMB.

*Psiquiatra Emmanuel Fortes é coordenador do Departamento de Fiscalização de Medicina e da Câmara Técnica de Medicina do Esporte, do Conselho Federal de Medicina (CFM)

Serviço:
Hospital Vida – Dr. Luiz Guilherme Almeida
R. Dep. Elizeu Teixeira, 488 – Ponta Verde, Maceió/AL.
Informações e marcação de consultas: (82) 3214.9700
www.hospitalvida.com

Informações : Gigi Accioly (Jornalista MTB 1468/AL)
82) 98871.8930 (WhatsApp)| e-mail: gigiaccioly3@hotmail.com

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

4 Comentários em “Depressão em Doença Renal Crônica foi tema da conversa entre nefrologista e psiquiatra

Mônica Biasone
3 de março de 2018 em 11:01

Muito bom esse “bate-bola” dos médicos. Linguagem simples e muito esclarecedor.

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Fabia
6 de março de 2018 em 23:20

Parabéns ao Dr. Luiz Guilherme e toda equipe pelo assunto abordado.

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Tania Rodrigues Albino
29 de março de 2018 em 10:59

Eu vivi 4,5 anos fazendo hemodiálise e vi colegas e amigos tombarem com a depressão, ela começa imperceptível e com o tempo o paciente vai caindo emocionalmente e perdendo a fé e esperança e se entrega ao silêncio e nem a família nem a equipe percebe o quadro, às vezes somos nós, outros pacientes e a equipe de enfermagem próxima que vai reconhecendo , até o dia que sucumbe e sobe… É triste perder a fé, e em nosso Estado de Alagoas, a esperança de transplante é quase nula. O tratamento demorado é sem duvida um caminho para a depressão, olha que estou falando declínios que dava vários recursos: psicólogo, fisioterapeutas, nutricionista e excelente equipe

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Magno Gomes
20 de julho de 2018 em 22:04

Importante sua fala Tânia. Que a saúde busque além de ter uma equipe multidisciplinar, que esse trabalho seja feito de forma interdisciplinar. A enfermagem, sem dúvida, é o profissional que mais convive com esses pacientes, e identificando alterações discretas mas que podem se tornar de grande relevância.

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