26 / 02 / 19

A humanização diminui o turnover das empresas?

Manter o funcionário por muito tempo no mesmo cargo é uma dificuldade cada vez mais frequente para as corporações; a especialista em desenvolvimento humano Susanne Anjos Andrade explica como medidas humanitárias tornam o funcionário mais feliz e, consequentemente, diminui o turnover

Crédito: Envato Elements

Já ouviu falar em turnover? É o índice de rotatividade dos colaboradores de uma empresa, ou seja, a entrada e saída de funcionários em um determinado período. Atualmente, por conta das mudanças no mercado de trabalho, o número de pessoas que permanecem pouco tempo em um emprego aumentou, e formar uma boa equipe tornou-se um desafio para o setor de recursos humanos. Mas quais os efeitos do turnover para corporações e colaboradores?

A especialista em desenvolvimento humano Susanne Anjos Andrade, autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, explica que a troca de funcionários pode causar sérios impactos no negócio. ”Podemos considerar a perda de conhecimentos específicos, deterioração do clima organizacional, custos extras com desligamento e verbas rescisórias, custos com a contratação de novos funcionários e queda da produtividade”, comenta.

Ainda de acordo com ela, estima-se que um índice aceitável de turnover gire em torno de 5%. “Em muitos casos, a alta rotatividade pode estar ligada à gestão, ou seja, à maneira com que os superiores lidam com seus colaboradores. É claro que um profissional pode ser contratado para um cargo com o qual depois não se identifica, ao vivenciar o dia a dia da função. No entanto, muitas empresas já adotam um modelo de gestão humanizado, buscando manter a motivação em alta e, hoje, as pessoas estão em busca de ambientes de
trabalho flexíveis, que sejam pautados pela igualdade e respeito”, esclarece.

Além disso, a gestão por conflito – aquela em que os funcionários seguem regras fixas, têm pouca liberdade de expressão, e em que a cobrança por resultados é excessiva – é um dos principais motivos que levam profissionais a permanecerem pouco tempo no emprego. “Para esses líderes, a rotatividade está ligada somente ao perfil dos colaboradores, quando na verdade existem questões de gestão que precisam ser revistas”, salienta Susanne.

Fonte: Comunique-se | Ortolani Comunicação

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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