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A vida de mulheres espiãs

Baseado em rede de espionagem real que ocorreu na França durante a Primeira Guerra, “A rede de Alice”, best-seller de Kate Quinn, narra a corajosa trajetória de Eve, espiã recrutada para rede de espiãs durante a Primeira Guerra, e Charlie, universitária americana que procura sua prima desaparecida após a Segunda Guerra

“Fãs de ficção histórica, ficção de espionagem e dramas emocionantes vão adorar cada momento de A rede de Alice. É um romance magistral que vai deixar muitos leitores ansiosos”. BookPage

A Rede de Alice
The Alice Network
Kate Quinn
Tradução: Rogério Alves
Páginas: 518
Preço: R$ 59,90

Quando Eve Gardiner colocou sua Luger entre os olhos de Charlie St. Clair, tudo em que Charlie conseguiu reparar foi na mão que segurava a arma: juntas deformadas e caroços horripilantes. A memória física do pior dia da vida de Eve enquanto espiã da Rede de Alice. Em uma busca desesperada pela prima desaparecida durante a ocupação nazista da França, Charlie jamais imaginou que bateria na porta de uma espiã aposentada e devastada pela guerra. E suspeitou menos ainda que suas desgraças foram causadas pelo mesmo inimigo, Reené Bordelon.

Novo romance histórico de Kate Quinn, “A Rede de Alice” conta a história de duas mulheres unidas pelo horror. Em 1947, durante o caótico final da Segunda Guerra, a jovem universitária Charlie St. Clair desiste do aborto que livraria sua família da vergonha de uma filha grávida e sem marido, na esperança de encontrar sua prima viva.

Ao mesmo tempo, o livro reconstrói a história de Eve, em 1915, quando a jovem gaga e destinada a uma tediosa vida imposta às mulheres da época é surpreendida pela chance de ser recrutada para a Rede de Alice, um esquema de espionagem real que ocorreu na França durante a Primeira Guerra. Treinada por Lili, a rainha das espiãs, e Violette, Eve experimenta cada segundo da adrenalina que é espionar soldados alemães no restaurante do perigoso Reené, um homem abominável capaz de tudo por dinheiro.

Trinta anos depois, Eve vive seus dias bêbada e atormentada por memórias, até que Charlie bate na porta trazendo seu passado de volta. Assim, Charlie, Eve e seu motorista, Finn, saem na missão de encontrar Rose. Em uma jornada repleta de revelações, romance e aventura, os três vão embarcar em uma viagem inesquecível, que os levarão até seu grande inimigo.

Entre momentos de tensão e muita adrenalina, “A rede de Alice” é um romance da perspectiva de mulheres que, em um momento histórico de extremas imposições sociais, vão precisar de toda a sua coragem para lutarem pelo o que acreditam.

Trechos:
“O coração de Eve bateu mais devagar, numa excitação brilhante, como uma mina de diamante. Ela pegou o cálice do Kommandant e o encheu o mais lentamente que ousou, deixando o licor cair enquanto ele comentava sobre a nova localização da artilharia. Suas mãos, ela percebeu, não estavam tremendo. Ela pousou a taça na mesa, pedindo silenciosamente por um motivo para demorar mais um pouco. Um dos oficiais, então, atendeu ao seu pedido, estalando os dedos por um brandy enquanto respondia ao general com uma questão sobre as características das armas. Eve virou-se para pegar a taça e viu os olhos de monsieur Bordelon sobre ela. Ele estava numa mesa próxima, cumprimentando um capitão alemão e dois tenentes. A mãe de Eve segurou a taça com mais força, e ela ficou se questionando, com um pânico repentino, se tinha deixado transparecer em seu rosto que estava entendendo as palavras do Kommandant. Se monsieur suspeita-se de que Marguerite Le François falava alemão…”

“Ela entregou seus documentos e encostou-se à parede enquanto eles reviraram tudo, não que tivesse muita coisa para ser encontrada ou levada. Exceto, é claro, pela Luger de Eve no fundo falso de sua mala decrépita. E também seu relatório mais recente para Lili, com estatísticas do próximo carregamento de aeronaves a serem trazidas para proteger o espaço aéreo de Lille e as datas de chegada dos respectivos pilotos. Os detalhes tinham sido escutados quando Eve levou crème brulée e kirschtorte para dois capitães alemães que falavam de negócios durante a sobremesa. As informações estavam no papel de arroz enrolado e preso em seu cabelo”.

Kate Quinn é autora best-seller dos jornais The New York Times e USA Today. Seus romances históricos vão da Roma antiga ao século XX. Kate vive em San Diego com seu marido e dois cães.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Grupo Editorial Record/Record Publishing Group
Mariana Martins | Rafael Sento Sé

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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