01 / 09 / 16

Impeachment – Epílogo

Por José Carlos Paiva Bruno (OABRJ 73304)

(imagem: Internet)

(imagem: Internet)

Gleisi Mortícia ladra dos velhinhos traduziu o ápice desesperador de Tropeço Cardozo e Lurch Dilma. Filme épico o derradeiro julgamento, o namoro depoente da ex-chefe da Casa Civil deu a presidenta afastada oportunidade em várias contribuições evasivas, incluindo bolsa-pódio incentivando periferias e modificação de aeroportos com fim de filas, principalmente para envergadura dos planos, contratando moradias e passagens aéreas para o pessoal de baixa renda, senão me engano a BR364, tirando o Brasil do mapa da fome por meio bolsa-família, lembrando do minha casa minha Dilma, desqualificando o programa e encerrando agradecendo na fala da falta de diálogo do Senador Amorim, desculpando-se pela falta de diálogo, mesmo tendo clareza que não é base pra nenhum crime de responsabilidade. Seguida por Paulo Paim e todos os tão perseguidos do Sul como Lurch Dilma, sendo impecável com tristeza criado o momento por aqueles que traíram, lutando a presidenta sentindo a dor da traição. Inocente perante não ao Brasil, mas perante imundo. Propondo uma força “indestritível”. O que eles querem afinal? O interino… Não aceitam sua entrada para história, com os “abolicionista”. Ao que responde agradecendo com as maiores realizações sociais, várias numa literatura variada, inclusive a saída do Reino Unido da União Européia, com a diminuição, epa, com o aumento da desigualdade. Ganhos substantivos na lei de quotas, onde os adjetivos tornaram tudo mais democrático, mostrando o Mais Médicos para explicar como acabou e nós já investimos com orgulho das nossas políticas sociais.

Senador José Aníbal que torceu pela presidenta até 2012, com a crise movida por postura autocrática da presidenta, onde tinha motivação impulsiva em reduzir a conta de luz com mão pequena, para retirar depois com mão grande, despedindo-se antecipadamente falando do legado de retrocesso do PT inviabilizados por Lurch Dilma, desgraçadamente tornando-se especialista em terceirizar sua culpa, jogando para crise internacional e BC USA. Rombo da presidenta nos fundos de pensão, destaque para os CORREIOS, e do desastre de Pasadena, não restanto senão sua punição. Respondendo estarrecida por quem a conhece a muitos anos, e queria dizer ao Senador que se me julga, por que Senador? Se deve a uma coisa que é “respeitá” contrato quando beneficia a população e o usuário vencido, o que ocorreu não tinha sentido, pela primeira vez nesse país, sentindo muito além disso, tem pecado original explícito não pretendendo transferir minhas responsabilidades, para quem? Para, aliás, do combate à corrupção, em oposto ademais não deixar de reiterar o declínio, se derivam da mais grave falta de água, diante do volume morto utilizando o mecanismo ligando as térmicas com hidrotérmicas que não paga água, adversas e perversas do racionamento, com dois pesos e duas medidas com instrumento político com outros objetivos políticos com a história do rito, lamentando não ter sido. Só Jesus!

Senador Ataíde Lima e o diabo dos detalhes, com o descumprimento na verdade que já sabia que não havia déficit primário e superávit primário com um decreto, dois ou dez, tomando dinheiro de banco estatal Lurch Dilma de 2010 ou 2014. Queria fazer mais perguntas mais não pode, porque o FIES foi usado para ganhar eleições 2015 e a dívida do PT de 2003 em 800 bilhões e hoje deve 4 trilhões, sem perguntas porque são tantas e a herança de Temer é maldita. Respondendo perguntando pelos outros crimes Lurch Dilma, que olha sistematicamente programas sociais e estes que me acusam que o bolsa-família por exemplo que leva a eleição, sendo objeto da mais profunda auditoria ajustando o FIES, que atualmente não tem informações, que mudou as entidades, e também onde não havia pescadores para o seguro-defeso. Impressionante nexo quase cardeal.

Senador Álvaro Dias cumprimenta a retórica da presidenta e sua ficção do “golpe”, falando do apelo das ruas em brasileiros como ervas benditas pedindo o impeachment e da substituição do governo perverso do PT e sua usina de escândalos e incompetência. Golpe é a presidenta ter vilipendiado a constituição. Contabilidade criativa levando suspeição em relação ao Tribunal de Contas. O rotundo fracasso do governo deve responder. Respondendo que só reitera que é golpe parlamentar e só respeita as ruas, preferindo sua voz rouca às ditaduras. Negando-se aceitar o processo que não surge das ruas e sim do Deputado Eduardo Cunha, com sua chantagem explícita que não aceitamos e a imprensa internacional que comprova e não vai estender-se para o novo tipo de golpe, “começando na França com substituição de governo e que estamos sem provar o crime de responsabilidade e devemos nos ater ao crime de responsabilidade ou a necessidade de sua existência”.

Lindberg vem elogiar o currículo de Dilma Lurch cabeça erguida e que provas não valem nada, pois afirma ser o Senado tribunal de exceção, comovendo o país acusando o governo interino de conspiração parlamentar, acusando que a conspiração continua no Senado, acusando as elites dominantes em choradeira, acusando a mídia, especialmente a Rede Globo, acusada de golpe de classe, que vão privatizar tudo e acusa também o PSDB que não aceita as eleições, aves de rapina canalhas, golpe contra democracia. Respondendo presidenta que concorda em substância, fazendo acréscimos por detrás do golpe, destacando gravações para estancar a sangria impedindo a lava jato, com segunda questão tem a ver com a crise e o conflito distributivo com o pato dos cenários das ruas, “eee” adota uma pauta contra as mulheres, negros e população LGBT. Se ela não foi aprovada nas urnas, não pode ser aprovada sem crime com eleição indireta, querendo acrescentar razões do golpe, manchando o indelével e tem um padrinho Eduardo Cunha e seus coadjuvantes para o mais vergonhoso processo de impeachment, por que as calendas gregas? Por que isto está acontecendo? Acusando o Senado de conluio. Tanto que o Presidente Lewandowski suspendeu a sessão com intervalo. Nexo cardeal.

Agora já nas falas do habitual brilhantismo e coragem de Janaína e Miguel Reale, denunciando além dos crimes o mau cheiro. Onde posteriormente Gleicy Mortícia tenta ofender a acusação em seu rotineiro destempero politicamente incorreto, quando um de seus deputados ofende efetivamente os legítimos acusadores. Suspensa a sessão por Presidência do STF, reiterado nexo retro.

Então vamos vade retro para o ponto alto fantasioso, a defesa apaixonada inconsistente estabelecendo um paradoxo para “vítima” subversiva na ditadura militar, fantasiosa criminosa “menina” sequestradora agora velha vítima de novo conluio ou opressão, por destruir a economia do Brasil; onde então procura-se “pretexto” pelas elites para incriminá-la em atual “golpe parlamentar”. Tropeço Cardozo rábula realmente superou-se em seu vazio técnico e reforço de argumentos recortados da alegada legalidade jurídica, em retórica sofista in dubio pro reo conclama aos senadores, anteriormente qualificados como “sem moral” por Narizinho Gleici, melhor dizendo Addams, agora algozes morais duma “mulher” honesta que digam: especialmente seus ex-ministros se algo tem contra sua “presumida” boa fé. Tropeçando em retalhos processuais sua perversidade jurídica da farsa e “golpe” insustentáveis, torna efetivamente sua cliente ré confessa, acrescendo seu batismo de “prazo anastaziano” em analogia hilariante N2O ao canto gregoriano em encantamento num epílogo antecipado quase comovente. Nitroso Tropeço Cardozo invocando “Deus” ácido ordenando num futuro desculpas à Dilma Lurck. Condenada Dilma ex-presidenta, e livre da inabilitação para cargos públicos pelos próximos oito anos por falta de quórum graças à gravata vermelha de Lewandowski e bravata de Renan. Modus in rebus seria como condenarmos um terrorista cruel, livrando-o da pena posteriormente, onde esperamos agora o remédio do STF, ou risco do novo precedente reformar a Constituição e Código Penal em triste conluio. Nada mais, subscrevo o presente já com Brasil livre da terrível Família Addams. Graças a Deus!

Jose Carlos Paiva Bruno

Artigo & CrônicasNatural de Resende, Rio de Janeiro, José Carlos traduz a quarta geração do imigrante italiano Domenico Bruno. Advogado, Especialista MBA em Direito da Tecnologia pela FGV-RJ e Docência Superior pela FOA-VR, atua como Analista Administrativo na QUALIDADE DO PRODUTO em MAN LATIN AMERICA via RACING AUTOMOTIVE. Escreve profissionalmente desde janeiro/2010, desenvolvendo crônicas e poemas por um mundo melhor, uma sociedade mais justa focada na liberdade e respeito ao amanhã. Paiva Bruno, já conta com algumas dezenas de publicações em jornais e revistas no Brasil e exterior.

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