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Maurício Azêdo presidente da ABI morreu no Rio de Janeiro

Nota de pesar da ABIME pela morte do jornalista Maurício Azêdo;

A presidente da ABIME ( Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica), a jornalista Vera Tabach  lamentou a morte do presidente da ABI, Maurício Azêdo e afirmou ”  É com grande pesar  que recebemos a notícia da morte deste grande jornalista, que foi um modêlo de homem justo e guerreiro, que sempre defendeu e lutou  pelas liberdades democráticas. Com a morte de Maurício Azêdo, o  jornalismo brasileiro perde  um grande brasileiro, um homem público exemplar que liderou incansável luta em defesa dos direitos humanos e da livre prática do jornalismo”.

Maurício Azêdo Presidente da ABI

O Jornalista, advogado, vereador, conselheiro do Tribunal de Contas do Município, dirigente sindical, presidente da Associação Brasileira de Imprensa desde 2004. Maurício Azêdo (foto), presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), morreu às 18 horas desta sexta-feira, 25, no Rio, aos 79 anos, vítima de parada cardíaca.

Carioca nascido em Laranjeiras (zona sul), Oscar Maurício de Lima Azêdo formou-se em Direito em 1960 pela Faculdade de Direito do Catete, mas continuou se dedicando ao jornalismo, que exercia desde 1958. Foi repórter, redator, cronista, editor, chefe de reportagem, editor-chefe e diretor de redação de veículos como “Jornal do Commercio”, “Diário Carioca”, “Jornal do Brasil”, “Diário de Notícias”, “Jornal dos Sports”, “Última Hora”, “O Dia”, “O Estado de São Paulo” e “Folha de S. Paulo”. Também atuou em revistas como “Manchete”, “Fatos & Fotos”, “Pais & Filhos”, “Realidade” e “Placar”, cuja criação foi baseada em projeto de sua autoria e da qual foi o primeiro editor-chefe.

Em parceria com o jornalista Fausto Neto, foi autor de biografia do jogador de futebol Almir Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, publicada originalmente como uma série de reportagens da revista Placar, em 1975.

Nos anos 1970, Azêdo foi o principal editor do “Boletim ABI”, um dos mais importantes jornais de contestação do regime militar. Azêdo também foi um dos fundadores e diretores do Cineclube Macunaíma, que realizou sessões e atividades culturais na ABI de 1973 a 1985.

Militante da União da Juventude Comunista, integrou o PCB e depois o PDT. Em 1982 Azêdo passou a se dedicar à vida pública, elegendo-se vereador no Rio em três legislaturas (1983-88, 1989-1992, 1993-1996). Também foi presidente da Câmara Municipal no biênio 1983-85, secretário municipal de Desenvolvimento Social (1986-1987) e conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio entre 1999 e 2004.

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