A mulher e o seu papel na sociedade brasileira
Da redação
Para conhecer um pouco mais sobre o perfil da mulher atual, a revistaevidencia.com conversou com a carioca Ana Carolina Simas, coordenadora de eventos do Ibef – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, em Vitória (ES).

Ana Carolina Simas com seu filho, Gabriel em um dia de lazer
Ana Carolina Simas é uma típica mulher brasileira. Dinâmica, tem seu dia a dia agitado, dividindo seu tempo com o trabalho profissional, atenção ao seu filho, Gabriel, e, as tarefas domésticas.
A geração atual de mulheres se desenvolveu profissionalmente, conquistou o mercado de trabalho, a igualdade de direitos, viram suas mães e avós serem donas de casa exemplares e, por isso, se cobram a responsabilidade de cuidar da casa e dos filhos como tarefas tipicamente feminina.
Não conseguir tempo para os filhos é, geralmente, o que mais gera culpa. Estar junto precisa significar fazer realmente algo junto, pintar, plantar, construir, fazer cócegas… Não vale contar o tempo em que a família passa em frente à TV em silêncio. Para eliminar a culpa, tenha hora marcada para fazer algo que seja divertido e interativo e que te faça estar 100% presente na atividade com seus filhos. Assim, com uma hora por dia, você já terá passado tempo suficiente para se considerar presente na vida deles.
Além da autocobrança, há também outras cobranças que vêm de vários pontos e, às vezes, nem acontecem de forma explícita. A própria publicidade adora mostrar mulheres perfeitas, lindas, magras, arrumando uma casa impecavelmente limpa, com azulejos brancos, com crianças educadas e bem vestidas e maridos felizes tomando um suco de laranja geladinho na mesa da cozinha, dando a entender que a mulher fez tudo aquilo e se sente por isso plena e realizada. “Mas é normal quando estamos sobrecarregadas não termos tempo nem para pensar em nada, agimos por instinto MATERNAL”, diz Ana Carolina Simas, que cuida da casa, trabalha de 8 a 10 horas por dia, e ainda cuida de seu filho único, Gabriel.
“A maneira que encontrei foi me tornar amiga das mães dos amigos de meu filho, fazemos viagens juntas, atividades nos fins de semana com as crianças, isso leva embora o estresse e fortalece os laços de amizades entre os meninos e podemos discutir como agir dessa ou daquela maneira nas situações que ocorrem no dia a dia de nossos filhos”, afirma Ana.
Mas será que é possível dar conta de tudo? Por fim, em nosso bate-papo, Ana diz que, “não acredito ser humanamente possível dar conta de tudo e penso que é preciso abrir mão de algumas coisas para poder ser feliz. Reservar um tempinho até mesmo para não fazer nada é importante para podermos dar conta daquilo que nós, mulheres, escolhemos para cada fase da vida e daquilo que consideramos importantes para nosso crescimento e realização pessoal”, afirma.
Dividindo a vida em fatias, é possível aproveitar o sabor de todas as partes que realmente importam pra você. Escolher do que abrir mão é tão importante quanto escolher o que priorizar. Assim como definir o “tamanho da fatia” que vai separar do seu tempo para cada coisa em cada momento da vida. Um bebê demanda mais atenção que uma criança de cinco anos por exemplo. Seu trabalho precisa de mais atenção para uma promoção e assim por diante. Racionalizar a vida dessa forma ajuda, inclusive, a minimizar o estresse.
Confira alguns momentos da executiva ao lado do seu filho, Gabriel Simas Godoy: