19 / 11 / 14
PROTETOR SOLAR Por Adriana Dal Bello Pereira Da Costa
Segundo estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia de São Paulo com mais de 800 pais e 150 educadores de todo o país, demonstra que um terço dos pais de crianças não aplica protetor solar de forma correta em seus filhos: essa parcela acredita que o uso produto é necessário apenas na praia ou em dias de verão. Ainda de acordo com o estudo, 38% dos entrevistados acham que o a proteção solar é desnecessária em dias nublados ou em outras estações do ano que não o verão. No entanto, não só a criança, mas todos, devem de proteger do sol, usando bloqueadores solares, chapéus e ficando na sombra, por exemplo, durante o ano todo.
Segundo a Dra. Adriana Dal Bello, da Clínica Conceitualle de Balneário Camboriú, “O ideal é que, após os seis meses de vida, a criança utilize protetor solar com fator de proteção de raios UVB de no mínimo 30 e com bloqueadores dos raios UVA, que estão presentes mesmo em dias nublados”. Antes disso, o bebê não deve ser exposto ao sol porque sua pele ainda é muito sensível, havendo risco de queimaduras.
Adriana explica que, ao adulto aplicar protetor solar em uma criança, ele deve usar uma quantidade que cubra a palma de sua mão para conseguir proteger todo o corpo da criança. Além disso, a aplicação do produto deve ser feita pelo menos meia hora antes da exposição solar e repetida no primeiro momento de contato com o sol, a cada duas horas e também caso a criança transpire ou entre na água. A mesma coisa deve ser feita nos adultos, principalmente agora com a chegada da temporada de verão onde todos ficamos mais expostos.
Segundo a pesquisa, uma das principais afetadas pela desproteção solar são as crianças com menos de três anos, já que 32% dos pais afirmaram que só passam a aplicar protetor solar em seus filhos a partir dessa idade. Além disso, 15% consideram que crianças de até dois anos não precisam usar o produto. “O dado é preocupante porque quanto mais a criança se expõe, maior o risco de câncer de pele no futuro”, afirma Dra. Adriana.
