Febre do Oropouche: Conheça os Sintomas e os Cuidados

Olá, Sapiens!

Hoje, quero abordar um tema relevante para todos, especialmente para os moradores do Estado de Alagoas: a febre do Oropouche. Esta doença, transmitida por um mosquito comum conhecido como muriçoca ou pernilongo (Culex quinquefasciatus), tem se tornado uma preocupação crescente em várias regiões do Brasil, incluindo o nosso estado. Segundo a SESAU, pelo Portal Oficial do Estado de Alagoas, até o momento, apenas um caso foi confirmado, no município de Japaratinga, no litoral norte.

O Que é a Febre do Oropouche?
A febre do Oropouche é causada pelo vírus Oropouche e pode provocar sintomas bastante incômodos. Embora o nome possa soar incomum, a doença é uma realidade que pode afetar a nossa saúde e bem-estar.

Quais São os Sintomas?
Os sintomas da febre do Oropouche incluem:
Febre alta: Geralmente começa de forma repentina e é bastante desconfortável.
Dor de cabeça intensa: Pode ser persistente e impactar suas atividades diárias.
Dores musculares e nas articulações: Semelhantes às dores que sentimos quando estamos com gripe.
Tontura e calafrios: Sensação de mal-estar generalizado.
Náuseas e vômitos: A sensação de enjoo é comum e pode ser desconfortável.
Os sintomas podem durar até duas semanas, e não há um tratamento específico para a febre do Oropouche. O foco do tratamento é aliviar os sintomas, como a febre e a dor.

Como Se Prevenir em Alagoas?
Em Alagoas, onde o clima quente e úmido oferece condições ideais para a proliferação de mosquitos, a prevenção é essencial. Aqui estão algumas dicas:
Evite áreas com muitos mosquitos: Se possível, permaneça em locais com telas ou use repelentes para se proteger.
Use roupas protetoras: Roupas de manga longa e calças ajudam a reduzir o risco de picadas.
Instale telas em portas e janelas: Isso ajuda a manter os mosquitos fora de casa.
Elimine focos de água parada: Verifique sua casa e arredores para eliminar locais onde os mosquitos possam se reproduzir, como pratos de vasos e caixas d’água.
A Vigilância em Alagoas

Recentemente, o Ministério da Saúde recomendou uma intensificação da vigilância, especialmente para gestantes e recém-nascidos, após detectar anticorpos do vírus em amostras de abortamentos e casos de microcefalia. Para os moradores de Alagoas, isso significa que devemos estar especialmente atentos e seguir as recomendações de proteção.

Segundo reportagem de Daniel Tavares / Ascom Sesau pelo site oficial do Estado: “A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) participou, em 22 de Julho, de uma reunião com os estados membros do Consórcio Nordeste, com o objetivo de discutir medidas preventivas contra a Febre Oropouche”
Conclusão

Embora a febre do Oropouche possa parecer distante, ela está se tornando mais presente em diferentes regiões, incluindo Alagoas. Informar-se sobre a doença e adotar práticas simples de proteção pode ajudar a manter sua saúde e a de sua família em segurança.

Cuide-se!
Luiz Guilherme Camargo de Almeida
Presidente da Regional Alagoas da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Febre do Oropouche: Conheça os Sintomas e os Cuidados

Dr. Luiz Guilherme Almeida

Luiz Guilherme Almeida

Saúde e Bem-estar Luiz Guilherme Almeida (CRM/AL 6134 | RQE 3731) Atualmente é Presidente da Regional Alagoas da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, conselheiro regional de medicina em Alagoas CREMAL (2018 a 2023 / 2023 a 2028), associado n 28523 da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Diretor Sócio Cultural e Intercâmbio (2020 a 2023) e Conselheiro Científico (2023 a 2026) da Sociedade de Medicina de Alagoas (SMA - AMB-AL), federada à Associação Médica Brasileira. Consultor Científico do Instituto Mundaka, para estudo de terapias com cannabis medicinal e fármacos psicodélicos. Tem experiência em terapia intensiva, área que atua desde 2002, e Nefrologia com ênfase em Hipertensão Arterial e Doença Renal do Diabetes. Ambulatório de Nefrologia e Hipertensão do Hospital do Coração Alagoano Professor Adib Jatene, CEO da W Life sapiens center, representante de Alagoas no Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia DHA SBC (2020 a 2024). Possui Título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia SBN/AMB e em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica SBCM/AMB.