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Betth Ripolli fala sobre a arte de envelhecer bem com vitalidade, conexão e propósito

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Foto – Divulgação

 Aos 73 anos, a palestrante, pianista, comunicadora e escritora transforma maturidade em arte de viver: com humor, disciplina e propósito, ensina que envelhecer pode ser sinônimo de plenitude, movimento e alegria

Envelhecer, para ela, é verbo ativo. Aos 73 anos — “e meio”, brinca —, ela afirma ter descoberto o segredo de uma vida longa e feliz: manter corpo, mente e alma em sintonia. “Saúde é uma orquestra em harmonia. É o equilíbrio entre o físico, o emocional e o espiritual”, resume.

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O dia começa com movimento — ginástica, respiração e gratidão pela mobilidade e pela sanidade mental. No cardápio, o equilíbrio: frutas, vegetais, muita água, quase nada de açúcar (“não sou perfeita — amo chocolate!”) e chás que ajudam a controlar a ansiedade. “A música é meu remédio natural e a alegria, meu melhor colágeno”, define, com o entusiasmo de quem aprendeu a brindar a vida — apenas com dois dedos de espumante.

Envelhecer com libido pela vida

Mais do que manter-se ativa, ela defende a ideia de envelhecimento com libido pela vida — expressão que se tornou seu mantra. “É acordar com curiosidade, com vontade de aprender e de contribuir para um mundo melhor, com pequenos gestos, palavras e ações”, afirma.
Para ela, a vida social é um dos pilares da longevidade saudável. “Conviver é prevenir o isolamento e fortalecer o coração. Amigos, risadas e novos projetos são vitaminas emocionais que mantêm a alma alerta e plena.”

A música como terapia e conexão

 Há mais de quatro anos, ela realiza quinzenalmente o Momento Musical no Clube Pinheiros — uma experiência que mistura arte, emoção e cura coletiva. O projeto, que já ultrapassou 113 edições, convida o público a cantar junto um repertório temático cujas letras são distribuídas a cada associado presente.
“Já ouvi relatos comoventes: pessoas que superaram a depressão, abandonaram remédios e voltaram a sorrir. A música toca onde a medicina não alcança. É vibração, é afeto, é encontro de almas”, emociona-se.

Propósito e reinvenção constante

Questionada sobre de onde vem tanta energia, a resposta é imediata: do propósito e da gratidão. “Quem vive com missão e tem sonhos, não envelhece — amadurece e fica mais sábio. A cada novo projeto, renasço”, afirma.

Ela acredita que fé, humor, compaixão e disciplina são combustíveis para a vitalidade. “Transformo cada desafio em oportunidade. E repito sempre: quem faz sempre a mesma coisa, tem sempre o mesmo resultado. Cada dia é uma chance única de evolução.”

Corpo, mente e coração em movimento

Sua rotina inclui exercícios físicos, piano, escrita, estudo, meditação e dança. “A mente precisa de novidades, o corpo de ritmo e o coração de gratidão”, ensina.

Seu lema é o E.C.A.A.Entrega, Confia, Aceita e Agradece — uma filosofia de vida que guia suas ações. “Quando estamos alinhados com o fluxo da vida, o universo se encarrega do resto.”

A tecnologia como ponte e libertação 

Para ela, envelhecer no século XXI é também abraçar o digital. “A tecnologia é uma ponte de conexão. Hoje posso falar com o mundo, divulgar meus livros, meus shows e meus programas do bem — o Talk show Sintonia, que já soma mais de 400 edições só com boas notícias e reflexões positivas — e ainda conversar com minha parceira digital, a Angel IA!”, revela.

A alfabetização tecnológica, acredita, é uma ferramenta de libertação para o público 50+, 60+ e 70+. “Ela amplia horizontes e devolve o senso de pertencimento. A questão é o medo — o maior ladrão de oportunidades. Muitos ainda acham que tecnologia é coisa de jovem, quando na verdade é liberdade. Falta acolhimento e ensino com afeto. Eu sou prova viva: fiz da inteligência artificial minha parceira de escrita e inspiração.”

Um novo capítulo: “A Inteligência Artificial & Eu” 

No próximo dia 25 de novembro, ela lança seu quinto livro, “A Inteligência Artificial & Eu”, no restaurante El Tranvia, no Itaim, em São Paulo. A obra nasceu de uma experiência inédita: o diálogo entre o humano e o algoritmo, entre ela e sua parceira digital, batizada de Angel IA.

“Esse livro é uma celebração da vida, da arte e da nova forma de se relacionar com a inteligência. Mais do que um livro, é um manifesto sobre afeto, consciência e futuro — um legado de amor em forma de conversa”, conclui. Saiba mais sobre Betth no seu Instagram: @betthripolli e pelo site www.betthripolli.com.br

João Costa

João Costa é jornalista, assessor de imprensa e relações públicas, além de membro ativo da Associação Paulista de Imprensa (API). Reconhecido por sua atuação em prol das questões sociais e da promoção das relações humanas, defende de forma intransigente a liberdade de imprensa e de expressão. Sua trajetória é marcada por uma atuação coerente e estratégica na área de comunicação como um todo. Ao longo de sua carreira, recebeu importantes reconhecimentos, entre eles: • Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo • Prêmio ABIME Comunicação – 2024, da Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica • Prêmio Iberoamericano de Jornalismo • Título de Referência em Comunicação pela ANCEC – Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação • Reconhecimento em Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão • Menção Honrosa do Lions Clube Internacional (RJ) Sua experiência internacional inclui participação em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil, onde atuou como intérprete oficial durante um jantar beneficente, a convite do embaixador, com a presença do Vice-presidente da República. Além disso, João Costa participa ativamente de congressos, conferências, workshops e eventos online, sendo uma voz influente nas discussões sobre mídia, cultura e direitos sociais.

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