08 / 08 / 18

Uso de medicamentos durante amamentação deve ser orientado por farmacêutico

Na semana em que se comemora o dia mundial da amamentação, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas faz um alerta as mamães que estão amamentado quanto ao risco do uso de medicamentos durante esse período

Eliane Campesatto

Eliane Campesatto

A farmacêutica, Eliane Campesatto, explica que o uso de medicamentos durante a amamentação deve ser feito com muito cuidado e orientação porque a quantidade de um medicamento excretado no leite materno não pode ultrapassar a 2% da dose administrada à mãe.

“O farmacêutico precisa estreitar os laços com a mãe, criando uma relação de confiança e corresponsabilidade, estimulando o autocuidado e a percepção de problemas. Alguns medicamentos requerem muito cuidado por conta de suas reações adversas, como por exemplo, os utilizados na quimioterapia do câncer, o álcool, as anfetaminas, a sibutramina, os hipnóticos e sedativos, os anabolizantes, as substâncias radioativas, os analgésicos opióides, entre outros”, comentou.

A orientação da farmacêutica é embora alguns estudos indiquem que quantidades moderadas de muitos medicamentos não apresentem riscos para a criança, é fundamental a orientação médica ou farmacêutica antes que qualquer substância seja ingerida por mulheres que estejam amamentando, para evitar riscos à saúde do bebê.

Ela pontua que se ocorrer a necessidade de usar um medicamento contraindicado na amamentação, a interrupção temporária da amamentação pode ser uma alternativa, no entanto a mãe pode ir retirando o leite, com algumas semanas de antecedência, e estocar em congelador para alimentar o bebê no período de uso do medicamento.

“Caso isso não seja possível, é fundamental que a mãe procure o ajuda do pediatra, que orientará sobre os alimentos que o bebê pode receber”, alertou.

De acordo com a farmacêutica, a prescrição de medicamentos para mães que estão amamentando baseia-se no conceito de risco e benefício. “Deve-se fazer opção, sempre que possível, por uma droga já́ estudada, que seja pouco excretada no leite materno e que não tenha risco aparente para a saúde da criança”, pontuou.

Fonte: Ascom CRF/AL

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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