Os Paulos de Tarso do século XXI
Fotos: divulgação
Há vinte séculos, o Império Romano dominava o mundo ocidental. Adoravam vários deuses como Júpiter, Baco, Cupido, Vênus e Marte, que tinham, supostamente, comportamentos e atitudes humanos, gênio irascível, humores oscilantes, eram temperamentais. Talvez ainda os estivéssemos adorando se não fosse o espírito cigano do décimo terceiro apóstolo, o ex-fariseu Saulo, no Cristianismo de primeira hora. O convertido de Damasco saiu de onde hoje está Israel e viajou até Roma para difundir o monoteísmo e a Boa Nova por onde passou, numa vida de aventuras, incompreensões e dedicação, popularizando a causa que abraçou. Graças às sementes por ele plantadas pelas trilhas secas e pedregosas que percorreu, principalmente, na capital do Império, é que mais tarde floresceu por Roma e, por conseqüência, em todas as terras por ela dominadas, a árvore frondosa do Cristianismo. A belíssima história de Paulo de Tarso é contada com detalhes coloridos num dos mais belos e emocionantes livros que Chico Xavier psicografou: Paulo e Estêvão.
Dois mil anos de areias caíram pela ampulheta do tempo. Ouço muitas vezes os arautos do apocalipse comentarem que a Terra está perdida, que nunca houve tanto crime, guerra, discórdia. Discordo! Há, sim, uma parte da mídia interessada em colocar um foco de luz nas notícias nefastas, mas, em contrapartida, a cada dia conheço mais gente evoluída, espiritualizada, de coração puro. Vejo nas novas gerações, como nos irmãos DeMolays do meu filho, e até no seio das grandes empresas, uma preocupação na construção de um mundo melhor. Há cada vez mais consciência ecológica, preocupação com os problemas da sociedade, a ética, a sustentabilidade, a questão da falta de água, o meio ambiente, a responsabilidade social em questões que dizem respeito a todos, como a pobreza, a fome, os direitos humanos, o acesso à cultura e instrução. Grandes marcas, agora, preocupam-se em ajudar as pessoas a realizarem suas aspirações. É o marketing espiritual: o foco são os valores. No Marketing 3.0, o objetivo é abraçar uma causa nobre. Há uma nova abordagem estratégica, conceitual, mas também filosófica.
Ainda há semeadores incansáveis à moda antiga, que viajam o mundo conferindo palestras, como Divaldo Pereira Franco, senhor de grande oratória, por quem nutro imensa admiração.
No século XX, a terra que era árida e seca, hoje está receptiva e fértil para receber as sementes da Nova Era. Uma nova ordem mundial de otimismo e júbilo se aproxima. Não há mais multidões ao pé da montanha para ouvir as bem-aventuranças. Num planeta superpovoado, a forma de atingir a massa é outra. Semeadores da Boa Nova trabalham hoje na divulgação de uma cultura de paz com uma nova ferramenta midiática para atrair a atenção da geração Y, plantar e espalhar as sementes: através do audiovisual. Há maravilhosas produções sendo preparadas com todo amor, trazendo lições de espiritualidade.
Estou em contato com semeadores à la Paulo de Tarso de todo o Brasil. Entre eles, destaco Luís Eduardo Girão. O empresário, que executivou as empresas para poder dedicar-se em tempo integral a fazer o bem, no limite de suas forças, fundou a ONG Estação da Luz. Fez a terraplenagem para o cinema transcendental brasileiro com o filme Bezerra de Menezes, Diário de um Espírito. Co-produziu Chico Xavier, o filme. E agora está em pleno vigor da peregrinação para a divulgação do próximo filme, Mães de Chico Xavier, que vai estrear para o grande público dia 1º de abril. Voando entre uma entrevista e outra, do Oiapoque ao Chuí, de vez em quando se lembra de comer uma barrinha de cereal pelo caminho, e afirma: “Quem pensa que o cinema transcendental é apenas uma onda passageira se engana. É um novo gênero que veio para ficar, e o Brasil é pioneiro”. Pessoas de várias religiões, de muçulmanos e evangélicos a ateus: a receptividade tem sido excelente.
O sucesso crescente de público em temáticas transcendentais revela interesse na evolução pessoal, e quebra um paradigma de que no Brasil só se produz filmes que retratam violência e corrupção e mostram nossa pior face ao mundo.
E você? Está esperando um convite para o “trabalho na vinha”? Quer ser também um trabalhador de última hora? Quer fazer parte dessa corrente do Bem e não sabe como engajar-se? Muito simples. Ajude a divulgar. Vá ao cinema assistir Mães de Chico Xavier, assista a um filme emocionante baseado em fatos reais, como no livro de Marcel Souto Maior, com poder curador para aqueles que sofreram a dor da perda, com uma enorme lição de superação, esperança. É a estreia que determina o futuro da vida de um filme. Compareça às salas de cinema no dia 1º de abril e leve todos que puder.
Muita luz e paz!