07 / 06 / 11

Mônica Salmaso lança CD no Teatro Fecap

“Alma Lírica Brasileira”, o novo projeto de Mônica Salmaso, é um passeio pelo cancioneiro popular, num garimpo de canções de sonoridade delicada, quase camerística. Acompanhada por Nelson Ayres (piano) e Teco Cardoso (sopros, também produtor do CD), Mônica Salmaso faz o lançamento oficial do disco recém-lançado pela Biscoito Fino em três únicas apresentações, no Teatro FECAP (Av. Liberdade, 532 – SP), nos dias 9, 10 e 11 de junho.

Alma Lírica Brasileira

Alma Lírica Brasileira

Segundo Mônica, o projeto surgiu espontaneamente, depois de uma temporada de shows. “A ideia era adaptar os arranjos do meu repertório com o Pau Brasil, mas logo fomos descobrindo canções que ‘ficariam boas’ conosco”, conta a cantora.

No repertório do show, todas as músicas do CD: “Melodia Sentimental” (Heitor Villa Lobos/Dora Vasconcellos), “Samba Erudito” (Paulo Vanzolini), “Lábios Que Beijei” (J. Cascata/Leonel Azevedo), “Mortal Loucura” (José Miguel Wisnik/Gregório de Matos), “Cuitelinho” (D.P. Rec. Antônio Xandó/Adap. Paulo Vanzolini), “Veranico de Maio” (Nelson Ayres), “Noite” (Nelson Ayres), “Meu Rádio e Meu Mulato” (Herivelto Martins), “Promessa de Violeiro” (Raul Torres/Celino), “Casamiento de Negros” (Rec. e adap. Violeta Parra), “Derradeira Primavera” (Tom Jobim/Vinicius de Moraes), “Carnavalzinho – Meu Carnaval” (Lisa Ono/Mario Adnet), “A História de Lily Braun” (Chico Buarque/Edu Lobo) e “Trem das Onze” (Adoniram Barbosa). Além dessas, mais quatro clássicos do universo lírico da música brasileira: “Ciranda da Bailarina” (Chico Buarque/Edu Lobo), “Minha Palhoça” (J.Cascata), “Véspera da Natal” (Adoniram Barbosa) e “Valsinha” (Chico Buarque/Vinícius de Moraes).

“Alma Lírica Brasileira”, por Mônica Salmaso
Este projeto surgiu espontaneamente, a partir de um convite para um show de formação reduzida, e logo pensamos neste trio. Nossa idéia original era adaptar os arranjos do meu repertório com o Pau Brasil (do qual o Teco e o Nelson fazem parte) para esta reduzida formação.

Mas logo no primeiro ensaio, começaram a aparecer músicas que “ficariam boas” conosco. Coisas de universos líricos da música brasileira, tais como a “Melodia Sentimental”, do Villa Lobos, “Derradeira Primavera”, do Tom Jobim com Vinicius de Moraes, e “Lábios Que Beijei”, de J. Cascata e Leonel Azevedo. A gente embarcou no que essas músicas propunham, e aí apareceu (o Nelson me ensinou) o “samba erudito”, do Paulo Vanzolini, que brinca com a erudição. Isso nos interessou muito, porque a gente gosta de falar sério, mas brincando!

Aí chegaram as duas músicas do Nelson (a lindíssima valsa “Noite” e a saborosa “Veranico de Maio”); “Casamiento de Negros”, que eu já havia cantado e adoro; “Cuitelinho”, que é uma joia; “História de Lily Braun”, que cantei pela primeira vez com Orquestra regida pelo Nelson; e “Trem das Onze”, que era a nossa saída do palco de segundo bis, além de ser uma das minhas primeiras paixões musicais de criança; no show, mescladas com algumas músicas do repertório do “Noites de Gala”.

Foi quando eu percebi que este trabalho tinha tudo o que eu queria dizer sobre fazer música: honestidade, arranjos lindos (escritos e/ou improvisados), repertório brasileiro e de canções que eu me identifico muito em cantar, e uma sensação muito boa de estar fazendo o que eu sei fazer (sem ser pedante, só satisfeita!).

Percebi que era o que eu queria gravar e transformar em turnê. Aí, apareceram as músicas que entraram quando já pensávamos no disco: “Meu Rádio e Meu Mulato”, do Herivelto Martins, “Promessa de Violeiro” (Raul Torres e Celino) e a deliciosa (que se parece muito comigo) “Carnavalzinho”, do Mario Adnet e Lisa Ono.

Muitas das canções que estão nesse trabalho me trazem a imagem de tecidos, bordados, crochês e rendas que são feitos manualmente, e que levam tempo e conhecimento. Assim, encomendei imagens (lindas da Myriam Vilas Boas) que mostrassem essas coisas, e pedi para a Ruth Freihof fazer um trabalho bem bonito (como ela sempre faz), usando essas imagens de uma forma mais autoral e contemporânea.

Estamos todos muito felizes com o CD – eu, Teco Cardoso e Nelson Ayres -, cada um fazendo o que sabe fazer de melhor. Esperamos que um monte de gente escute e se divirta conosco.

Serviço:
Local: Teatro FECAP (Av. Liberdade, 532 – www.teatrofecap.com.br)
Datas e horários: 9, 10 e 11 de junho, quinta a sábado, às 21h
Lotação: 400 lugares
Duração: 90 minutos
Preços: dia 9, quinta-feira, R$ 40,00 – dias 10 e 11, sexta e sábado, R$ 80,00
Bilheteria: quinta e sexta, das 14h às 20h; sábado, das 15h às 21h; domingo, das 14h às 19h, no próprio teatro.
Internet: www.teatrofecap.com.br / www.ingressorapido.com.br
Ingresso Rápido: 4003-1212 (segunda a sábado das 9h às 22h; domingos e feriados das 11h às 19h
(Cartão de Crédito: Master, Visa, American Express, Diners)
Recomendado para maiores de 14 anos
Acesso para deficientes físicos

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