A insustentável leveza da oposição

Consoante às muitas aberrações entronizadas pelas lideranças políticas brasileiras, em todos os níveis de governo, cumpre-me ressaltar o lamentável fato que nossa oposição é um escárnio aos cidadãos deste país. Uma verdadeira vergonha pela sua perpétua longanimidade e indolência.

Os homens públicos que ainda não se venderam à base aliada do governo são um real latifúndio improdutivo, onde seres apáticos e pouco motivados descumprem seu papel de fiscalizar e contestar as ações espúrias, danosas, revanchistas e inconsequentes deste governo de uma mesmice enjoativa e pestilenta.

Assim, os oportunistas de plantão deitam e rolam num mar de tranquilidade, melindrados apenas pela inoportuna mídia, esta maldita.

Esta infame, com seus abnegados jornalistas e articulistas que insistem em mostrar a verdade a um povo distraído, que pouco sabe, pouco vê, pouco ouve, pouco se importa, e quase nada lê.

Mas é a coragem de alguns homens da mídia que faz chegar mares de lama envolvendo bandidos travestidos de políticos, a este público distraído. E a democracia se mantém.

Eu, particularmente, escrevo porque sei que há milhões de brasileiros vivendo na penúria, pois homens públicos não cumprem seu papel. Há muitos milhões de pessoas morrendo de inanição, de falta de saúde, de falta de ensino e de falta de saneamento básico, enquanto alguns aloprados insanos saqueiam este Brasil sem dó e sem piedade.

A absurda constituição da Comissão da Verdade, formalizada pelo governo Dilma, é uma insanidade total e de uma maldade ímpar e sem nenhum proveito prático. O governo condecora e premia e aposenta, regiamente, comprovados malfeitores terroristas e assassinos, enquanto os familiares de vítimas destes impostores assistem pasmos toda esta paranoia, sem nenhum conforto ou lembrança do Estado. É uma inversão total dos valores que cidadãos honrados reconhecem. É sandice infinita!

Nossa tímida oposição vê, participa e cala-se muito servilmente. Para espanto de toda a sociedade pensante.

Quero, então, conclamar aos oposicionistas de todas as siglas partidárias: “ajam de uma vez!”.

Façam jus a vosso polpudo soldo e respeitem aqueles que lhes outorgaram o direito de agir. Comecem fazendo o necessário, porque o resto vem por si só.

Orando por um país de todos e para todos, com carinho,
João Antonio Pagliosa

João Antonio Pagliosa - Curitiba/PR

João Antonio Pagliosa é engenheiro agrônomo de Santa Catarina formado pela UFRJ, e especialista em Reflorestamento, Serviços Topográficos, Avaliações e Peritagens em temas agropecuários e florestais, Nutrição Animal, Armazenagem de grãos e Fabricação de rações, Palestras Técnicas e Motivacionais, Avicultura e Suinocultura. Atualmente é corretor de imóveis da Imobiliária Galvão e escritor com diversos artigos publicados em jornais do país.