20 / 12 / 11

Corrente Alternada…

Por José Carlos Paiva Bruno (OABRJ 73304)

Patrícia Lourival Acioli é o lado que sente; ainda quente corrente elétrica arrebente… Crente! Sabemos todos da escalada do crime organizado, determinando retirada de segurança ao Magistrado, estrado em que deitam famosos… Afinal, a corrente como a corda, arrebenta do lado mais fraco… Melhor dizendo, do lado abandonado, coerente ao TJ laico – paredes sem cruzes, vazio de luzes – da gestão anterior, simples coerência de ciclos atávicos, estrábicos de um vazio estatal… Omissão de contemporânea missa do mal, eletricidade fatal…

Digo muito além da exemplar coragem profissional, do necessário cabedal, insuficiente frente ao choque letal… Mortes assim: são como a foice no jasmim, ceifam muito além de mim… Perfume de nós, ainda crédulos duma decência inexistente… Dunas que o vento leva… Areia em treva!

Entronado o contra poder miliciano, escancarado desde Tropa de Elite… Cadê o dedo em riste do Coronel Nascimento? Apenas mais um funeral triste… Abandonar um Juiz; traduz o amanhã por um triz… Em virando moda e havendo bis, mora instalada, morada que não vale nada… Platéia vazia, dando mínima da show-biz blues… Patrícia leva contigo: nossa liberdade, nossa crença, nossa tutela estatal… Deixa o Judiciário de joelhos, mercê da próxima dupla de motoqueiros, apenas instrumentos do mau-cheiro, brejeiro que em penas surgirá nos próximos dias como cadáveres em fuga, certamente em cenas resistentes à prisão.  Masmarros descartáveis calibre 45, escarros de sangue. Enorme mangue, resistência e corrente, esta do desmando, àquela vencida numa indução atrevida, possante além do raio além-vida. Adeus coerente querida…

Então peço: Alternativa para a Vida! Aí carecemos da corrente contínua, dum choque de Homens de Bem! Além de notas de cem… Denunciadas por um libelo atualíssimo…  Rui Barbosa, em seu Caso do Satélite de 1914: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Eletricamente funesto…

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