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Três verdades de Belo Monte…

Por José Carlos Paiva Bruno (OABRJ 73304)
Imagem: Internet

Acabo de assistir no YouTube um sensacional vídeo (os inspiradores devem ser o procurador Pontes e a jornalista Rebecca Sommer) sobre a polêmica de Belo Monte… Impressionante como nossos atores & atrizes – da espetacular Maitê ao filho do Chico/Alcione (que aparenta quando crescer o genial Jô) – em fetiche ecológico, brilham sempre, é lógico! Mas como diz o sensato Fagner (que não está no vídeo): “deixemos de coisa, cuidemos da vida, pois se não chega a morte ou coisa parecida, e nos arrasta, moço, sem ter visto a vida”…

Então, digo; preciso do que não seja indutivo… Usina famosa antes de fazer desenvolvimento daquela esquecida região será a terceira maior do mundo… Respeito os índios e mesmo sabendo de suas peripécias em contrabando de mogno, mutilações macabras Paiakan, extração de ouro com mercúrio (que não é permitida aos demais brasileiros), desejo o fim da balela; de serem sempre tutelados pela FUNAI. Devem escolher o SUS ou o PAJÉ, não dá pra acender a vela pra dois, incoerente pois… Temos um Projeto sério, que vem sendo desenvolvido – para acabar com a geração de energia via poluente diesel em Altamira e adjacências – desde 1975, e finalmente agora o IBAMA teve a coragem de conceder a licença. Sem energia não temos AMANHÃ gente… Agora pasmem com WE ARE THE WORLD adaptado para nosso sofisma REALY DREAM TEAM XINGU… Senhoras e senhores, espetaculares clamores, quase internacionais amores, de olho em nossa ribalta de fauna e flores!

Penso sinceramente pela consagrada Lei da Física: assim como dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, o mesmo vazio será ocupado… Então recomendo que BRASILEIROS, conservemos nossa soberania com sabedoria, quero além de Belo Monte com energia abundante ocupando nossa Amazônia, quero um corredor de usinas que permitam a pavimentação da sonhada TRANSAMAZÔNICA, desenvolvida até abrirmos passagem por terra ao Pacífico… O que, além de propiciar desenvolvimento doméstico com efetiva fiscalização de nossa cobiçada floresta, nos tornará extremamente competitivos em exportações com fretes marítimos substancialmente mais baratos para os tigres… Temos tecnologia e capacidade empreendedora para tanto; sejamos o país do futuro além do PRÉ SAL… Ou também podemos ficar assistindo vídeos e novelas vendo o tempo passar e a China avançar… Como diz de forma coerente o mesmo time de gente: DEPENDE DE NÓS…

Se nosso Major Archer plantou a Floresta da Tijuca, nossa terceira maior área verde urbana… Quanto fazer hoje? Com a tecnologia disponível? Evidente que se tivermos energia além de primitivas pilhas… Então cuidado com as ilhas, de interesses diversos… Anversos avessos ao interesse BRASIL! Bem disse o físico Luiz Pinguelli Rosa em 2003: A persistência governamental em construir Belo Monte está baseada numa sólida estratégia de argumentos dentro da lógica e vantagens comparativas da matriz energética brasileira. Os rios da margem direita do Amazonas têm declividades propícias à geração de energia, e o Xingu se destaca, também pela sua posição em relação às frentes de expansão econômica (predatória) da região central do país. O desenho de Belo Monte foi revisto e os impactos reduzidos em relação à proposta da década de 80. O lago, por exemplo, inicialmente previsto para ter 1.200 km2, foi reduzido, depois do encontro dos povos indígenas do Xingu, para 400 km2.

Já que estou catando meus recortes de bons Jornais, desejando sempre mais e melhor desenvolvimento, também pensando na Dona Beija sem blusa (Uau…), finalizo com O Estado de SP: ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas, disse que o Brasil tem potencial para produzir energia elétrica com bagaço e palha de cana-de-açúcar. Isso equivale a três usinas Belo Monte dormindo no campo da cana brasileira. O fato ocorre porque não temos estratégia, ironiza e lamenta o ex-ministro…

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