23 / 01 / 12

At last, Miss Peaches…

Por José Carlos Paiva Bruno (OABRJ 73304)
Foto: Internet

Difícil compreender esta nossa estadia terrena rápida… Principalmente no Blues que é por si só, melodiosamente dó triste utópico… Ópio revelado nas interpretações de Etta James com o natural charme da Bossa Nova do incrível Tom Jobim…  Voz de anjo peralta…

Alcançando agora a verdadeira ribalta, imagino os arautos do Céu… Transtornado nosso blues em grays, dias de câncer tornado, devastador… Mas eterno é o Amor, da menina sofrida sem pai reconhecida, talento já aos cinco anos, quando começa a cantar na igreja; anjo fica perto de anjo… Então esbanjo em dizer que estes pêssegos fazem bem à saúde auditiva, verdadeira diva, legítima made in LA, em 25 de janeiro de 1938, brindou-nos com quase 74 anos por aqui… Dos quais 58 como profissional, genuína de um blues que canta a tranquilidade… Incrível, mas é verdade! Homenageada e biografada em vida pelas curvas de Beyoncé, versátil como ela: do Blues, Rhythm and Blues, Jazz, Soul ao Rock and Roll…

Uma vida musical, de viagens e shows, também de drogas e desastres, mas nunca sem Arte… Aí dizendo em total ambiguidade… Travessuras de Etta, cujo legado é levado em Amor; cantado, intenso, vivido, aprendizado… Preso para sempre em seu sucesso, desde título metafórico, eufórico:

Até que enfim chegou o meu amor
Meus dias de solidão acabaram
E a vida é como uma canção
Até que enfim
Os céus estão azuis
Meu coração estava embrulhado em trevo
A noite eu olhei para você
Encontrei um sonho, que eu poderia falar
Um sonho que eu posso chamar de meu
Eu encontrei uma emoção para pressionar a minha bochecha
Uma emoção que eu nunca tinha conhecido
Você sorri, você sorri
Oh, e então o encanto foi quebrado
E aqui estamos nós no céu
Para você finalmente ser meu…

Retórica de beleza sem igual, duma pureza que aconteceu… No Céu! Valeu…

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