19 / 01 / 12

Comissão da Capes visita a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior esteve no órgão para conhecer projetos; Alagoas pode ganhar mestrado de Ciência Farmacêutica

Fonte: Débora de Brito
Foto: divulgação

Projetos dos Pólos Tecnológicos, apoio a incubadoras e fomento à inovação foram alguns dos planos apresentados à Comissão de Novos Cursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que realiza, até esta quarta-feira (18), avaliação de implantação do mestrado na área de Ciência Farmacêutica na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). As atividades começaram nessa terça-feira (17), na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e na Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal).

Os técnicos da Capes foram recepcionados pelo secretário adjunto da Ciência, Tecnologia e Inovação, Maurilho Alves, que destacou os avanços na área das políticas de ciência executadas em Alagoas e os resultados alcançados até agora. O gestor também evidenciou a necessidade de atenção ao ensino técnico para atender à demanda dos empreendimentos implantados em Alagoas, evitando que aconteça como em Pernambuco, que possui poucos profissionais qualificados para atender às indústrias atraídas.

“O Governo de Alagoas e nós da Secti entendemos como fundamental a vinda de mais um curso stricto sensu para Alagoas. A academia executa importante papel no desenvolvimento de qualquer Estado”, disse Maurilho Alves. A Capes promove expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados brasileiros – a proposta para instalação do mestrado em Farmácia na Ufal foi encaminhada em julho de 2011.

Segundo o diretor da Escola de Enfermagem e Farmácia da Ufal, João Xavier Júnior, a implantação do mestrado é extremamente importante para que haja criação da tecnologia e insumos farmacêuticos. “Com a implantação, nossos estudantes não precisarão sair do Estado para estudar. Além disso, o curso também vai contribuir para a formação de profissionais cada vez mais qualificados”, explicou o diretor.

Na Secti, o diretor de Parques Tecnológicos da secretaria, Adeilto Lima, expôs os detalhes do Polo Agroalimentar de Arapiraca e Batalha, detalhando os laboratórios que formarão a estrutura e os serviços para atender às necessidades da cadeia produtiva do leite e derivados, da mandiocultura e hortifruticultura.

“A expectativa é criar um ecossistema reunindo num único espaço a academia, os produtores, o governo e os pesquisadores para o desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação de acordo com o cenário local. Em 2011, houve uma preocupação em planejar as ações com a governança, uma forma de tornar os projetos mais sustentáveis”, disse Lima.

Fapeal

A comissão também foi recebida pela presidente da Fapeal, Janesmar Cavalcanti, quem relatou o histórico de apoio aos cursos de stricto sensu em Alagoas. A presidente também destacou a intenção do governo, por meio da Secti e Fapeal, de fomentar o desenvolvimento de pesquisas com foco no cenário e nas necessidades do Estado.

A presidente ainda informou que a Fapeal tem ampliado a disponibilização de bolsas, o que hoje representa cerca de 60% do orçamento da instituição. “Estamos num processo de modernização e isso irá repercutir em saldos positivos. Estamos caminhando para a construção de políticas de apoio às universidades federais e estaduais, podendo ocorrer editais que estimulem a realização de pesquisas em parceria. O Estado avançou muito na área”, expôs presidente da Fapeal.

Membro da comissão da Capes, Marta Fondeles ressaltou a importância do apoio da Fapeal para a avaliação do órgão. Dentre os projetos apresentados pela diretoria da Secti, ela considerou o Polo Agroalimentar como instrumento promissor na formação de universitários e mestrandos da área de ciências farmacêuticas, já que eles poderão explorar os laboratórios.

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