06 / 03 / 12

Psicologia da Brincadeira II…

Por José Carlos Paiva Bruno (OABRJ 73304)
Foto: Internet

Continuo preocupado com o AMANHÃ… Ontem fui; aqui por perto do sítio em férias, à Missa pensando nisto! Prestamista da Fé – afinal carecemos do tripé: religião, moral e direito – constituído, ali imbuído em oração por minha permanente evolução, e de todos, vale ressaltar. Porque saltar sozinho não tem graça alguma…

Com meus olhos mexeriqueiros (enredadores) de poeta observava uma bela Família, projetando pretérita similaridade daquele casal saudável e seus três filhos, entre estes, igualmente única menina a saracotear-se entre os bancos, por vezes sentando-se à almofada destinada ao “ajoelhar-se da consagração”, inocentemente brincando. Em tempo, graça tamanha daquela Shirley Temple pequenina (talvez uns quatro anos), com seus cachinhos dourados, bochechas rosadas e pernocas grossas; despertou-me preocupação visualizando vira-lata de porte médio aproximando-se… Aguardando uma reação do pai, posicionei-me em possivelmente defender a criança… O cão deitou-se ao chão a uma distância de aproximadamente metro e meio da pequenina… Com meu natural respeito “arca de Noé”, pois que precisamos de todos, mas apinhados, só em caso de DILÚVIO… Regra básica: cada macaco em seu galho! Igreja não é lugar de vira-latas. Bom, ninguém toma atitude… Falo dos exageros e omissões atuais, deve ser porque “tá na moda” não dar um tapinha na bunda (quando necessário) em crianças, tampouco em animais… E o cão ali, a coçar-se de pulgas e sarnas, confortavelmente… Penso (logo existo) rapidamente nas possibilidades de contaminação ou ataque àquela criança indefesa, que por curiosidade natural poderia aproximar-se do bichotranseunte ou vice-versa… Muito antes do decoro requerido para o culto religioso, imaginei rapidamente que uma simples urina animal na almofada, contaminaria a princesa com a terrível zoonose, disseminada principalmente por cães e gatos vadios em contato com humanos… Naqueles demorados minutos de minha expectativa em “tomar posição efetiva”, enxotando o perigo, pedi a Deus com fé uma sociedade disposta sem “modismos” nocivos, que priorize com ética comportamental aristotélica a salvaguarda do homo sapiens (centro do universo). Então, nossos olhares (meu mais vira-lata), cruzaram-se; quando de súbito, procedeu-se em fuga “exorcista”, deixando a Igreja…

Continuei – gratificado – atento ao Evangelho da Quaresma, que falava da resistência do Cristo às tentações do deserto, preparando-o para a grande vitória da Páscoasobre a morte!

Agora aqui, escrevendo e rememorando, vejo tanta gente fazendo apologia aos animais de rua, quando lamentavelmente não vejo tanta gente engajada em crianças de rua… Abandonadas ao relento, muitas na droga, pela miséria moral, espiritual e carnal em que foram deixadas… Se por omissão do sistema ou falta de missa… São tantos cães e gatos de madames, verdadeiros vexames frente aos humanos enxames nas sarjetas! Talvez não adotem crianças, porque falam e pensam… E também choram quando tem fome… Choram pelas ruas e viadutos! Cruzes modernas terríveis, logo ali…

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