07 / 05 / 12

Jerusalém: encantamento mágico

Por Ovadia Saadia (via Turkish Airlines & Ministério do Turismo de Israel)
Fotos: divulgação

Há um encantamento mágico sobre a Cidade Velha de Jerusalém que não existe em nenhum outro lugar no mundo. E uma ótima hotelaria de luxo!

Talvez seja devido à história gloriosa das altas muralhas de pedra e dos prédios antigos, ou devido à atmosfera que cerca os sítios sagrados das religiões judaica, cristã e muçulmana. O encantamento de Jerusalém também pode derivar dos seus mercados coloridos e das ruelas estreitas, ou da dinâmica história da cidade – uma história tecida com guerra e paz, amor e ódio, destruição e ressurreição.

A Cidade Velha foi construída originalmente pelo Rei David em 1004 a.C, e sempre foi considerada o centro do mundo. Mapas antigos mostram os três continentes conhecidos naquela época: Europa, Ásia e África, situadas em um círculo com Jerusalém no centro. Desde então, Jerusalém tem sido estimada e glorificada por reis, governantes e conquistadores que tentaram assaltar as suas muralhas e adorada por pessoas normais, que a tornaram uma das pedras fundamentais de sua fé. Este foi o lugar onde os judeus construíram o Templo, onde Jesus foi crucificado, e onde Maomé subiu aos Céus. Peregrinos, mendigos, mercadores, estudantes, grandes sábios, guerreiros e escravos, todos andaram pelas suas ruas e louvaram e amaram Jerusalém.

Rumo a Torre de David

Rumo a Torre de David

Com o passar dos anos, a Cidade Velha passou por muitas mudanças que a tornaram uma das cidades mais interessantes no mundo, além de um ponto importante do foco turístico em Israel.

A cidade – descansando nos montes originais da Cidade de Davi e rodeada por uma muralha de mais de quatro quilômetros, com sete portões, 34 torres e uma cidadela (a Torre de Davi) – é dividida em quatro quarteirões residenciais:

O quarteirão armênio
O quarteirão armênio é o menor quarteirão da Cidade Velha. Os armênios se estabeleceram em Jerusalém no século IV por motivos religiosos, e a Catedral de S. Jaime foi construída no século XII. Mais tarde, esta igreja se tornou o centro do povo armênio em Israel. É uma das igrejas mais bonitas do país, e está construída sobre os restos de uma igreja bizantina. No centro da igreja, há uma cúpula apoiada em quatro pilares, através da qual o sol brilha e ilumina as pinturas nas paredes.

O seminário para os padres armênios e o Museu Armênio, que mostram a história cultural e nacional do povo armênio, também estão localizados no quarteirão armênio. O lugar mais importante no quarteirão armênio é o prédio que abriga o patriarcado armênio.

O quarteirão cristão
O quarteirão cristão tem mais de 40 igrejas, monastérios e albergues que foram construídos para os peregrinos cristãos. No centro do quarteirão cristão se encontra a Igreja do Santo Sepulcro, ou a Igreja da Ressurreição, que, de acordo com a tradição cristã, foi o lugar no qual Jesus foi crucificado e enterrado depois da sua caminhada final pela Via Dolorosa, ou as Estações da Cruz. A Via Dolorosa começa no pátio, que se localizava onde, hoje, se encontra o Portão do Leão – também conhecido como Portão de S. Stefano -, e termina no Monte do Calvário ou Golgotá, onde a Igreja do Santo Sepulcro se encontra atualmente. Muitos peregrinos cristãos andam pela Via Dolorosa, seguindo a trajetória final de Jesus.

Igreja do Santo Sepulcro

Igreja do Santo Sepulcro

Há vários lugares que são importantes para a tradição cristã dentro da Igreja da Ressurreição, incluindo a Pedra da Unção, a tumba e a rotunda.

O mercado – uma das atrações turísticas mais populares de Jerusalém – se localiza no quarteirão cristão, e é um mercado barulhento e colorido, onde se pode comprar cerâmicas decoradas, velas, souvenires, roupas étnicas, tapetes, capachos, contas, joias, lâmpadas de vidro e itens decorativos. Os vendedores chamam as pessoas para comprar e as barraquinhas de comida exalam aromas tentadores. Uma das maiores atrações deste mercado é que se espera que os compradores barganhem pelas mercadorias, e, se você insistir, você pode barganhar e baixar o preço original.

O quarteirão muçulmano
O quarteirão muçulmano é o maior quarteirão na Cidade Velha e a maioria da sua população chegou depois que os residentes originais, judeus e cristãos, se mudaram para bairros mais novos. O quarteirão muçulmano tem igrejas e mesquitas, e ainda há várias casas judias e Yeshivás. Os sítios mais importantes no quarteirão muçulmano são os lugares sagrados para a fé muçulmana, como a Cúpula da Rocha no Monte Moria (que também é um lugar sagrado para os judeus).

O quarteirão judaico
O quarteirão judaico é a maior área residencial para os judeus na Cidade Velha. Este quarteirão contém também o Muro Ocidental, ou Muro das Lamentações – que é o local sagrado para os judeus, pois era parte do Templo e local mais próximo do Santuário dentro do Templo.

Muro das Lamentações

Muro das Lamentações

O quarteirão judeu também contém sítios arqueológicos interessantes, como a Casa Queimada – restos de uma casa do tempo da destruição de Jerusalém pelos romanos, há 2000 anos. O Cardo é uma rua romana típica, construída no século VI, que consiste de lojas situadas entre duas filas de colunas de pedras. Os restos das altas colunas, arcos e o piso de pedra ainda podem ser vistos lá.

Todos estes lugares fazem da Cidade Velha de Jerusalém um lugar que os visitantes nunca esquecerão.

Aquarela São Paulo

Aquarela é a coluna social paulista que nasceu em 1982, sendo publicada no jornal GAZETA, segundo caderno do jornal Gazeta Esportiva de São Paulo. Aquarela também expandiu-se como Prêmio Aquarela e é entregue a personalidades paulistanas e paulistas, artistas, empresários, sempre evidenciados ou apresentados por colunistas sociais.

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