04 / 09 / 13

Inverno pede atenção redobrada com locais fechados e higiene oral

Disseminação de alergias e doenças respiratórias apresentam crescimento neste período frio

Dr Sidney Souteban (Foto: por Beatriz Nunes Divulagação Hapvida)

Dr Sidney Souteban – 4671 AL (Foto: por Beatriz Nunes Divulagação Hapvida)

Condições relacionadas a alergias respiratórias têm maior visibilidade no mês de junho, quando o Inverno chega ao Hemisfério Sul, e permanecem em alta até setembro. Nesses três meses, os brasileiros sofrem com a influência do clima frio, causando vulnerabilidade ao paciente quando em contato com vírus e bactérias encontrados no ar. As doenças mais comuns do Inverno são aquelas que atingem a garganta, o trato respiratório (nariz e pulmões) e os ouvidos.

Estes episódios acontecem porque é nesse período que as pessoas tendem a conviver mais em ambientes fechados, como explica Sidney Souteban (4671 AL), alergologista do Hapvida Saúde. “Com a queda da temperatura, muitos se trancam nos cômodos e por isso o ar circula pouco. Se alguém tosse num ambiente assim – fechado –, aquele vírus que foi expelido fica em suspensão no ar por mais tempo, transmitindo para as outras pessoas mais facilmente do que se estivessem todos em ambientes abertos ou mais ventilados”, explica.

Alergias respiratórias são desconfortáveis, mas se tratadas adequadamente não oferecem muita gravidade. Porém, se permanecerem os sintomas por mais de três dias, ou se aparecerem secreções amareladas ou espessas, falta de ar, dor no peito, dor de cabeça e febre alta, um médico deverá ser procurado para tratamento de emergência, podendo até ser necessária hospitalização.

Como tendem a ser autolimitadas, ou seja, que evoluirão para a cura na grande maioria dos pacientes, se curam com ou sem a ingestão de medicamentos. Mas o desconforto leva os pacientes a tomarem antigripais, que servem apenas para o alívio dos sintomas, como analgésicos (para febre, para dores no corpo e de cabeça), como descongestionantes e vitamina C para estimular o sistema imunológico. Sidney lembra que não é recomendada a ingestão de qualquer remédio sem prescrição médica, principalmente em casos mais extremos. “Se houver complicações, como sinusites ou pneumonias, um profissional deverá ser consultado para indicar as medidas corretas após avaliação clínica e radiológica”, diz.

O especialista do Hapvida Saúde alerta ainda para alguns cuidados básicos que podem livrar o paciente do diagnóstico, como evitar ambientes fechados e multidões e contato direto com pessoas doentes. “Devemos aumentar os cuidados pessoais, como lavar as mãos constantemente, lavar a boca após tossir, alimentar-nos bem, tomar vitamina C e obter repouso com horas de sono adequadas para que o sistema imunológico não seja afetado”, pontua ele.

A dica é geral: seguir orientações de vacinação do Ministério da Saúde, acompanhando as campanhas que acontecem periodicamente e podem prevenir o contágio.

Faixas mais vulneráveis
Embora todas e qualquer pessoa possa ser contaminada por doenças de inverno, algumas faixas têm de reforçar os cuidados preventivos. É o exemplo das crianças, dos idosos e das gestantes – população mais afetada.

Sidney conta que a facilidade de as crianças de 06 meses a 2 anos serem diagnosticadas com alergias é devido à constante adaptação imunológica que se encontram, e por estarem na fase de produção de anticorpos. “Ficam mais doentes porque, para o sistema imunológico, tudo é novo. Para se tornar um adulto saudável, a criança deve experimentar o contato com diversos vírus e bactérias.  No momento do contato, pode ou não desencadear doenças, mas que depois vão produzir imunidade, muitas vezes permanente. Por exemplo, a catapora só se pega uma vez, assim como a rubéola ou o sarampo”.

Com o avanço das pesquisas científicas nos últimos anos, essa imunidade pode ser alcançada através das vacinas do calendário do Ministério da Saúde, desenvolvendo anticorpos protetores específicos sem que a criança tenha que sofrer com a doença.  Por isso, os pais devem evitar levar seus bebês para passear em ambientes fechados ou com multidões até que suas vacinas estejam completas.

“Já os idosos apresentam fisiologicamente queda na imunidade. Pelo avanço da idade, o sistema imunológico começa a falhar e eles se tornam mais propensos a adquirir infecções. Por isso temos que ter atenção redobrada durante o aparecimento dos sintomas, que aparentemente são mais brandos, mas que em pouco tempo se complicam. Por exemplo, raramente um idoso tem febre, mas muitas vezes uma gripe evolui para pneumonia”, finaliza.

Fonte: Assessoria João Victor Acioly (New Pubb)

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *