06 / 11 / 13

Meu Direito termina onde começa o seu!

Ouço tal frase titular até então, educação continuada ministrada por minha mãezinha. Manifesta sempre que minha atitude tente usurpar a liberdade e segurança de outrem. Entendo como teoria matriarcal de círculos não secantes, e sim lado a lado habitantes, duma organização social. Penso que deveríamos constituir uma Comissão de Mães à moda da minha, para os recentes movimentos do descontentamento coletivo, especialmente as greves em serviços essenciais e protestos violentos depredatórios.

Sem desmerecer outras, devo dizer de profissões sabidamente singulares: médicos, enfermeiros, policiais civis militares e bombeiros, carcereiros; e também operadores de controle de voo e navegação, e os tais dos equipamentos especiais que não podem ser desligados abruptamente, como os altos-fornos em siderúrgicas…

Quanto às recentes manifestações públicas de repúdio ao governo, torno a dizer vejo como guerrilheiros os tais blackblocs, anarquistas mascarados – agora reforçados por juízes togados, pertencentes a tal ASSOCIAÇÃO DE JUÍZES PARA A DEMOCRACIA – inimigos muito além da democracia, da oponibilidade erga omnesface agredida liberdade individual amparada no direito real. Sintonizo meu entendimento à luz da teoria contemporânea personalista, que o mesmo direito real não reflete relação entre uma pessoa e uma coisa, mormente relaciona uma pessoa a todas as demais. Bem denuncia corajosamente o jornalista e analista político Reinaldo Azevedo em sua recente matéria: temos um juiz, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que participa de um vídeo que convoca manifestações e que acolhe as ações dos blackblocs, que, afinal de contas, só depredam o que tem de ser mesmo depredado, segundo se entende…Qual foi o busílis de então? Essa associação composta; reitero de juízes, teve a ousadia de dizer QUE HÁ, SIM, HOMENS ACIMA DA LEI.

Entendo que o âmago da proteção à vida, liberdade, propriedade; insígnia do estado de Direito propriamente, intrínseco desde instintivo, em última análise tribal sempre soube separar o joio do trigo. Inda que ao custo/motivação alto de assistirem Roma barbarizar-se até cair. Trágico recomeçar da civilização. Pluralidade só combina-se a liberdade em coabitando diversidade, respeito e verdade (cara limpa). Bem dizia Goethe sobre o convívio até suportável temporariamente com a injustiça pelo ser humano, afirmando insuportável qualquer convívio à desordem. Bom, sempre vai depender do filho da mãe que escolhermos como referência…

 

José Carlos Paiva Bruno

OABRJ 73304

 

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