Mulher no século XXI: o grandioso exemplo de superação sem limites
Os relatos históricos nos enfatizam a necessidade de discorrer acerca de mulher, sobre suas conquistas históricas, marco filosófico e social, encoberto na tão poderosa e existente sociedade patriarcal, que prolonga sua presunção nos pensamentos fúteis de ambos os gêneros.
Convive-se com o predomínio exacerbado de ideologias que mulher passou a existir só para exercer o trabalho doméstico e/ou materno, perdurando-se pelas crenças dogmáticas, sem reflexões ou interpretações, muitas vezes com o argumento defasado justificando que tal ação seria uma ordem divina. Creio como todos vocês que seguem a linha cristã que Deus é justo, que ele não criaria nenhum tipo de preconceitos ou disparidades de gêneros.
Confiando na não existência de um pensamento meramente voltado a uma sociedade masculina, somos evoluídos, século XXI, entretanto, temos raízes de puro cunho medieval, querendo sempre estabelecer um hierárquico e preconceituoso raciocínio, ininterruptamente restringindo o espaço a mulher, vale ressaltar, que não desejo relação de predomínio de nenhum gênero, apenas a igualdade social, trabalhista e religiosa.
Na tentativa de fundamentar meus argumentos, assim trazendo um embasamento a minha linha lógica, irei usar mulheres que cravaram na história, filosofia e política seu nome, deixando o seguinte questionamento, aonde existe inferioridade?. Iniciando por Olga Benário, foi uma jovem militante comunista alemã, de origem judaica, deportada para a Alemanha durante o governo de Getúlio Vargas, aonde veio a ser executada pelo regime nazista em campo de extermínio. Adentra no Brasil no ano de 1930, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista Brasileiro.
Continuamente, na filosofia temos com ênfase Aspásia de Mileto, como sofista da época, Aspásia também nada escreveu, e os relatos de sua habilidade como argumentadora e educadora, bem como sua influência política sobre Péricles encontram-se na obra de Platão é referida por Sócrates como uma das mais importantes personalidades a orientá-lo em seu desenvolvimento intelectual e filosófico, sobretudo na arte da retórica e muitos historiadores a consideram responsável pela invenção do método socrático, muito influente no círculo filosófico e político de Atenas, promovia reuniões literárias em sua casa e participava do debate político da época.
Por fim, Evita Perón, Figura chave de um regime ancorado no paternalismo e na demagogia, Evita resiste, no entanto, como uma imagem ao mesmo tempo alheia e superior. Mais do que uma estadista, mais do que um pivô ou um esteio sobre o qual o governo de Perón se apoia, Evita ganha voz própria porque ela encarnou em si uma série de ambições e de pretensões sociais. Sua transcendência está consubstanciada na sua fantástica ascensão sociopolítica. Uma bela mulher, que venceu na vida através dos mecanismos próprios a uma mulher.
Então, aonde existe inferioridade? No pensamento medíocre de classificar pessoas por gêneros, de pensar em submissão, na extremidade da futilidade humana em pensar que mulher nasceu apenas para a determinação de tarefas imposta pela sociedade irracional, mulher supera qualquer tipo de conclusão, de preconceito ou preceito formado, superando os limites e os estabelecendo (Voto, e Art.5° da Constituição Federal), portanto, além de ser mãe, ser mulher é fazer história, criar filosofias e instituir vínculos políticos, tendo trabalhos não reconhecidos e difundidos por questões culturais, mas as ideologias desde as suas origens pertenceu ao gênero humano independente de gênero.
Não julgue por gênero, liberte-se desse passado grotesco, porque aquele gênero inferior tornou-se chefe de família, Estado, País, Polícia, provando assim que pode superar, e tendo como maior superação, os limites impostos por uma massa inconsciente, portanto mulher pode ser de aço e também de flor! Uma homenagem a todas as guerreiras que administram o papel de aço e flor do país.