03 / 02 / 14

Exploração e abuso sexual, a escravidão humana do século XXI

É nítida e gritante a realidade da submissão humana, os casos televisionados e esquecidos segundos após, nos trás a tona o quanto há certa dificuldade na sensibilidade da população, tendo como idades e classes mais diversificadas, a exploração/abuso sexual para vítima é um crime doloroso, desumano e que jamais será apagado de sua memória.

O rumo que estamos tomando é pasmoso, são atos e violações dos direitos da dignidade da pessoa humana que se torna cada dia mais corriqueiro, pedofilia, estupro, importação de mulheres e homossexuais, é de fato algo que cresce assustadoramente, sem um sistema rígido de fiscalização e orientação para brecar tais atuações.

Levada por uma promessa de vida melhor, crescimento profissional e decorrentemente financeiro, milhões de jovens, grande maioria do sexo feminino, vão “tentar a vida no exterior”, não sabendo o que vos aguarda, tema da última novela das nove, emissora rede Globo (Salve Jorge), a exploração sexual, foi demonstrada com realidade e eficácia da crueldade dos (“empresários”) e ingenuidade das (“modelos”), que em sua grande maioria é de baixa renda, que como qualquer individuo brasileiro e pobre, vive sem oportunidade de desenvolver-se, esperando assim das ilusões do caminho ávido, a GRANDE CHANCE!

A exploração sexual faz de mulheres, e homossexuais, máquinas de consumo, esse mercado negro pouquíssimo estudado e fiscalizado, nos mostra a fragilidade do sistema, e mais triste é saber que há pessoas que se dizem seres humanos, na grande parcela do sexo masculino, que alimenta esse crime hostil, como se fosse um mercado de objetos em busca da forma mais criminosa a sua satisfação sexual.

Pior que exploração sexual, é o abuso cometido por psicopatas, ou maníacos doentios e sem escrúpulos, a pedofilia, um crime de incidência tenebrosa em nosso país, demonstra o quanto necessitamos de um alerta social maior, crianças (meninos e na em inúmeras das vezes meninas), sofrem todos os dias calados, abusos, do pai, da obrigação de venda do seu corpo para manter a família, de algum familiar ou pessoa de confiança da família, sempre o criminoso sai de onde menos se espera, portanto, de que serve os direitos humanos para monstros? Onde há violação de um direito, não deve haver nascedouro para outro, vamos lutar para que haja logo um Código mais forte e uma punição rígida, se a incidência em fatos, mostra que as medidas cabíveis ainda não foram tomadas.

O estupro, conhecido como crime contra a dignidade sexual, Lei n. 12.015 do código penal, teve seu conceito reformulado em 2009, então estupro é, Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso, com a mesma pena de outrora (reclusão de 6 a 10 anos), entretanto, não é apenas conjunção carnal, enquadra-se estupro, qualquer atentado ao pudor, ou simplesmente aqueles toques indevidos, palavras, insta salientar que antes da modificação, praticava estupro quem constrangesse mulher à conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça, hoje qualquer gênero. Nos dias atuais, fora os abusos contra a vontade das pessoas, umas das formas mais calada e difícil de constatar é o das esposas, muitas vezes seus maridos a forçam manter tipo de relação sexual, contra sua vontade, para satisfazer suas psicopatia ou parafilia.

Qualquer tipo de crime, de atentado, psicológico, moral, ato libidinoso deve ser punido, um crime cruel contra a liberdade humana, contra esposa, filhas, pessoas, crime sexual é algo medieval, que não encontram a real solução (castração química), ou que incumbiram a resolução, pois a maioria dos criminosos sexuais, morais, estão no poder e com o poder para mudar, mas como diz na constituição, ninguém é obrigado a construir provas contra si.

Elisama Viana - Maceió/AL.

Acadêmica do curso de Direito pelo Centro Universitário Cesmac, vivencia o Direito por um andamento mais zetético, buscando explicações em sua Filosofia, Historia e Sociologia, atualmente em um projeto de pesquisa com seguinte temática: “Direito ensinando a cidadania”; blogueira no site Estação Alagoas, contemplada para estudar a língua francesa pelo Centro Universitário Cesmac, e tomou para si a lide em defesa da Mulher, “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância”. (Simone de Beauvoir).

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