23 / 06 / 15

Cuidados devem ser redobrados com queimaduras durante festas juninas

A imprudência e falta de atenção dos pais são os combustíveis necessários para acidentes com fogos de artifício em crianças

Cuidados devem ser redobrados com queimaduras durante festas juninas

A chegada das festas juninas representa, para muitos, um mês de festas e comemorações. Mas é bom ficar atento aos acidentes mais comuns nesta época do ano, como as dolorosas queimaduras, por exemplo. Os fogos de artifícios e as tradicionais fogueiras, símbolos das festas de São João, são os principais responsáveis pelas queimaduras e podem representar um perigo real, sobretudo para as crianças.

Normalmente as vítimas são os menores, mas podem acometer também adultos que manipulam esses fogos de maneira incorreta ou ficam muito próximos de fogueiras, sem a devida atenção e prudência. A prevenção continua sendo o melhor remédio para aproveitar as festas sem surpresas desagradáveis.

Primeiros cuidados

A dermatologista do Hapvida Saúde, Rafaela Tenório, recomenda que diante de um caso de queimadura, a primeira coisa a se fazer é lavar a superfície atingida com água corrente fria por 15 minutos. Rafaela sugere ainda que não se coloque gelo para aliviar a dor, mas é preciso ter cuidado com o gelo por muito tempo em cima da área afetada, pois o gelo também pode provocar queimaduras e até piorar o quadro.

“Dependendo do grau da queimadura, pode colocar vaselina ou óleo mineral para hidratar. Se a queimadura for mais grave, procure imediatamente uma unidade de saúde para que seja feita uma avaliação”, recomenda.

As receitas caseiras também não são recomendadas em casos de queimaduras. Apesar do avanço da medicina, ainda é muito comum que as pessoas coloquem manteiga, açúcar, café, entre outras substâncias no local afetado.

Tudo isso pode agravar a queimadura ou favorecer uma contaminação por bactéria na área afetada. Em queimaduras mais leves, o uso da vaselina e a proteção contra o sol, são suficientes para curar. No entanto, em casos de dores, um simples analgésico ou anti-inflamatório, pode auxiliar no alívio imediato.

“O uso de curativos pode ser utilizado, em lesões leves ou profundas. Recomenda-se usar uma gaze ou compressa limpa, umedecida com soro fisiológico frio, sobre a lesão. Em ambos os casos, nunca se deve comprimir”, orienta a dermatologista.

Tipos de queimaduras

As queimaduras mais comuns são as de primeiro e segundo graus, em alguns casos podem ocorrer queimaduras mais graves também, as de terceiro grau.

A queimadura de primeiro grau é mais leve, acomete a camada mais superficial da pele, os resultados são vermelhidão, dor e ardor no local. É também a queimadura que cicatriza mais rápido, em apenas seis dias já se nota uma considerável melhora.

A queimadura de segundo grau pode ser superficial ou profunda, além dos sintomas já relacionados, também pode apresentar bolhas. Em alguns casos, pode comprometer o tecido gorduroso da pele. A orientação é procurar um médico.

A queimadura de terceiro grau, por sua vez, representa o quadro mais grave. Envolve a epiderme, toda a derme e por vezes a hipoderme, músculos e até ossos. A região atingida torna-se rígida e sem elasticidade. Neste caso, é imprescindível o auxílio médico urgente.

Consequências

Em alguns casos, queimaduras por fogos de artifícios mais potentes, podem comprometer as funções dos membros e até desencadear amputações ou perda de movimentos, considerando também o grau de contato que o paciente teve com o agente provocador da queimadura.

Se a ferida for mais grave, a vítima corre risco de infecção sistêmica. Com a perda da barreira de proteção da pele e sua exposição, a infecção pode generalizar. Outra complicação é a perda de líquidos, evoluindo para um choque hipovolêmico, levando o paciente a óbito. Além das consequências estéticas, que pode trazer danos e causar deformidades irreversíveis, dependendo do grau e do local.

“A principal recomendação em relação à queimadura é a prevenção. Os pais devem ter atenção redobrada nesta época. Desde o momento da escolha dos fogos que seus filhos vão utilizar, escolhendo os mais adequados para cada faixa etária. Mas, sobretudo, no momento da utilização desses fogos, os pais ou responsáveis devem estar ao lado dos pequenos, orientando, auxiliando e jamais deixar a criança sozinha”, conclui a especialista.

Fonte: New Pubb Comunicação

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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