05 / 06 / 17

ZONA DE CONFORTO, O NOSSO MEDO DE CADA DIA por Jeff Severino

Jeff na curva !!!

Nos acostumamos ou nos acomodamos ? Ou pior, ambos e temos medo de simplesmente tomarmos uma atitude e viver bem.

Nós ficamos esperando que as coisas melhorem, mudem… Nós esperamos milagres sem fazermos absolutamente nada por eles. Nós desejamos coisas incríveis mas na hora H, mordemos os lábios, inventamos mil desculpas, canseiras, desconversamos e acreditamos seguir em frente, pelo mais puro medo de sairmos da nossa suposta zona de conforto.

Ontem assistindo um filme, uma senhora sábia, na Ischia, uma minúscula ilha na Itália, que recebe mais de 6 milhões por ano de turistas, bem mais do que o nosso continental Brasil, afirmava que cada um de nós está atado a um cordão vermelho invisível. Ele não tem limites, se dobra, estica, encurta e que, em determinados momentos ele se entrosará/enroscara com outros fios vermelhos. Não existe como escapar. Formaremos nós, desataremos, perderemos contato, sentiremos saudades desses nós (encontros), mas jamais nos esqueceremos. São extremamente necessários para a nossa evolução.

Nós queremos criar um negócio, um trabalho paralelo ao nosso, com o qual nós sempre sonhamos acordados, unindo o útil ao agradável, mas o medo de sair da nossa zona de conforto faz com que nossas mãos fiquem suadas, nosso coração acelera só de pensar e, por medo/receio, abandonamos a ideia. Não nos arriscamos.

Antes de entrarmos para uma reunião de trabalho, ensaiamos mil maneiras de falar para melhorar, mudar esta ou aquela situação, mas na hora de falar, pelo mais puro receio, nos calamos pelo medo do julgamento dos outros e não percebemos de fato que se tivéssemos optado em dar a nossa opinião, mesmo que errada, estaríamos aprendendo e melhorando a nossa reputação. Deixaríamos de ser a “Maria vai com as outras”. Todavia, continuamos sempre iguais e esperando resultados diferentes.

Circunstâncias como estas – fundamentais a longo prazo, mas imediatamente terríveis aos nossos olhos a curto prazo – são incrivelmente comuns. E, evidente que a reação mais fácil diante de todas as circunstancias acima é nos calarmos e não tomarmos uma atitude. Isso é nos manter em cima do muro, é não tomarmos decisão alguma e esperamos que a vida tome pela gente. Cuidado, ela toma! E da pior maneira possível. Já não ouvimos falar que a pior (melhor) escola é a vida? Ela nos dobra, nos vira do avesso e nos faz perceber quanto tempo perdemos ou quanto tempo gastamos com coisas inúteis, com preconceitos, crendices, medos que acabam virando verdadeiras fobias.

Na verdade, se houver uma coisa que aprendi nesses meus 57 anos de vida, o que não é absolutamente nada, é que a nossa zona de conforto é uma merda. Isso mesmo !

Acreditar que tudo está certinho, que nada vai mudar, que não poderemos ficar doentes, que nossos filhos sempre estarão do nosso lado, que a vida sempre irá nos sorrir, que não teremos nenhuma decepção… é a mais pura tolice.

A vida nos dará mil e uma voltas até que aprendamos as lições, geralmente da maneira mais difícil. Através da dor. Sinto muito, mas nem eu e nem você estamos isentos e nem vacinados contra perdas e danos. Faz parte do nosso pacote de vida. O que de fato importa é o que nós iremos fazer com isso. E acima de tudo o que iremos fazer com os nossos ganhos, que são aiores do que tudo e nós nem percebemos.

Entendamos que nós não tropeçamos acidentalmente na vida. Nós a criamos diariamente todas as nossas possibilidade de sucesso ou de fracasso. A vida é uma viagem cujo destino é para fora da nossa zona de conforto.

Quando nós descobrirmos que a vida é simplesmente viver, vivenciar, aprender, ensinar, compartilhar, … acabaremos descobrindo o verdadeiro “segredo” para obter tudo aquilo que desejamos. A vida começa com uma ação simples – enfrentando nossos medos, receios diários. Enfrentá-los é um vício mais do que saudável.

Uma zona de conforto é o lugar mais perigoso para viver

Uma zona de conforto é como papel de parede na vida de muitas pessoas – operando em segundo plano, sempre presente, algo em que nunca pensamos.

Nós vivemos em uma rotina e não percebemos em nossa zona de conforto que somos muito mais felizes quando somos desafiados a avançar. Quando nos comprometemos a encontrar pequenas maneiras de crescer diariamente. Tenhamos certeza que mesmo quando estivermos no caminho certo, ainda assim nós iremos duvidar de nós mesmos. Eu duvido. Minha mentora sempre me chama de Tomé. Aquele que precisa ver pra crer.

Me lembro aqui de uma das frases do escritor Jon Acuff: “Nunca seremos corajosos o suficiente para fazer o que precisamos depois”. Todavia, nada nos impede de tentar, a não ser nós mesmos.

Quando nós começamos a correr riscos – riscos calculados – tipo pular de para-quedas com a possibilidade de ter mais dois de segurança, caso o primeiro não abra, nos perceberemos o quão divertido é e o quanto nós somos capazes de dar uma virada em nossa própria vida.

Sigamos em em frente!

Façamos aquilo que nos faz felizes!

Paremos com esse trabalho de vendas que mata lentamente nossa alma e quem sabe ensinemos yoga! O maior presente que podemos dar a nós mesmos é possuir/construir nossa própria felicidade. A maior liberdade que podemos dar aos outros é deixá-los ter sua própria experiência e não tentar controlá-los. Se isso não é digno de ser tatuado na parte de trás de nossas pálpebras, então eu não sei o que é.

Segundo Peter Voogd, autor do livro mais vendido “6 Meses para 6 Figuras”, fundador da The Game Changers Academy: “Entenda que se você tem grandes objetivos e sonhos, não espere que os outros o sigam, porque você representará a força, coragem e visão que eles ainda não têm.”

Concluindo, se você deseja morrer levando para o túmulo o menos arrependimento possível, causando um impacto não só na vida dos outros, mas acima de tudo em sua própria vida, corra riscos calculados, vivencie momentos, e não permita que opiniões de outras pessoas ditem a maneira que você deve ou não deve viver. Isso é seu e não deles. Geralmente o maior presente que podemos dar aos outros é simplesmente lembrá-los do que é possível ser feliz quando nós nos permitimos. Quando nós nos dermos essa chance.

Mas nunca se esqueça, você corre o risco de ser chamado de louco(a) antes de ser considerado “legal” ou gênio. Assista a vida de Albert Einstein que está passando todo domingo, às 22hs na NetGeo. Ele sempre foi considerado louco antes de der aclamado gênio.

Não subestimemos o poder das pequenas oportunidades para esticar nossa zona de conforto. Essas pequenas ações irão nos ajudar a conhecer novas pessoas e criar nossa confiança para tentar maiores desafios ao longo do tempo. A idade é irrelevante para começar a viver de forma aventurosa fora da nossa zona de conforto. Não importa quando iremos começar, apenas comecemos !

Todos os dias nós acordamos com um convite incrível. Aceitemos.

Namaste !

Jeff Severino - Florianópolis/SC

Viagens & TurismoJornalista/fotógrafo, diplomado pela Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul - Campus Pedra Branca - Diretor de Comunicação da Associação Catarinense de Colunistas Sociais, Relações Públicas da ABIME - Associação Brasileira de Mídia Eletrônica, Diretor de Comunicação da ABRAJET-SC, Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, editor de um portal e de um blog, além de membro da FEBRACOS - Federação Brasileira de Colunistas Sociais e FENAJ - Federação Nacional de Jornalistas. Sou colaborador/colunista de diversas revistas e jornais de circulação nacional, começando pela Revista Evidência Cosmopolita em Maceió à Revista OQ em Joinville - SC.

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