17 / 10 / 20

Médica Descobre Técnica de Combate a Queloide

Flávia Maklouf concede entrevista exclusiva

Foto: divulgação/Flávia MarkloufMédica Descobre Técnica de Combate a Queloide

  Médica Descobre Técnica de Combate a Queloide

 Flávia Maklouf é Médica Dermatologista pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro – RJ. Possui especialização em Dermatologia, Homotoxicologia, Ortomolecular, Medicina Quântica e Florais pelo Hospital Naval Marcílio Dias.  

    ‘Queloide é um tema que precisa ser debatido amplamente, pois é algo que leva homens e, sobretudo mulheres a baixa autoestima. Foi pensando nisso que entrevistei com exclusividade, a médica Flávia Marklouf, que recebeu um prêmio em primeiro lugar mundial, na Alemanha por ter descoberto uma técnica inovadora, no combate ao queloide’. “A médica fala sua técnica de combate ao queloide dentre outros assuntos”. 

Foto: divulgação/Flávia MarkloufMédica Descobre Técnica de Combate a Queloide

Foto: divulgação/Flávia Marklouf

 

Flávia Maklouf concede entrevista exclusiva 

Nova técnica de combate ao queloide 

 

  Com relação a ideia do desenvolvimento da  nova técnica de combate a queloide, Flávia Maklouf ressaltou em sua fala inicial, que “a motivação em criar uma técnica de combate ao queloide surgiu quando ela teve uma cicatriz gerada após um procedimento cirúrgico que infeccionou e desencadeou uma cicatriz hipertrófica. 

 

  A médica acrescentou “ficou com um aspecto melhor do que a outra cicatriz que não precisou ser tratada e a partir deste acontecimento, comecei a oferecer tratamento com a nova técnica que desenvolvi e a testar como opção em meus pacientes, com cicatrizes hipertróficas e queloidianas, o que  fez com que eu obtivesse ótimos resultados”, afirmou. 

 

Desenvolvimento da técnica

 

  Segundo Maklouf, “o desenvolvimento da técnica para o combate do queloide durou aproximadamente 6 anos”. A médica destacou que tudo se deu depois do atendimento de uma paciente com lesões queloidianas muito extensas na região peitoral e das costas. 

 

  De acordo com a médica, ao longo de seus 36 anos, ela já vinha tratando seus queloides sem melhoras significativas, e com todos os efeitos colaterais dos tratamentos anteriores devido a acne na adolescência. 

 

  Maklouf enfatizou “com base no tratamento bem sucedido ofereci a uma paciente o novo tratamento e os resultados foram positivos como por exemplo: houve a diminuição dos tamanhos das lesões, melhora da coloração, melhora da elasticidade, diminuição da dor e diminuição dos quadros da infecção constantes das mesmas”, lembrou. 

 

  Conforme Maklouf, “ela começou a tratar outros pacientes com o mesmo produto homeopático (Traumeel®) intralesional e teve excelentes resultados.

   Diante destes estudos  e resultados ela publicou as suas descobertas e casos, o que culminou no seu reconhecimento com o recebimento do prêmio “RECKEWEG” que leva em consideração os estudos clínicos baseados em evidências”, explicou. 

 

Do surgimento do queloide 

 

  Em relação ao surgimento do queloide, a médica explicou: “as cicatrizes são consequências de traumas e machucados na pele. As cicatrizes podem ser atróficas, hipertróficas e também podem se transformar em queloides”.

  “Os queloides ocorrem após agressões variadas, como corte cirúrgico, machucados, queimaduras, arranhões, acne, foliculite, peeling, laser, piercing, tatuagens entre outros”. 

 

  Conforme Maklouf, após o trauma a pele desencadeia uma série de eventos, começando com a coagulação, seguida de inflamação, formação de tecido de granulação, e remodelação, que é a produção do novo colágeno. 

 

  Várias situações podem interferir nessa sequência natural de cicatrização e complicar seu processo. Por exemplo: infecções, ruptura do ponto, alergia, exercício físico exagerado, doenças sistêmicas, entre outras. Além desses fatores, a genética familiar facilita a formação de cicatrizes hipertróficas e de queloides em pessoas predispostas. 

 

Do tratamento do queloide 

 

   Para a médica, “o padrão ouro para o tratamento de queloides ainda é a infiltração com corticoide, porém esta técnica quando necessária por períodos prolongados desencadeia muitos efeitos colaterais e indesejáveis”. 

 

   A especialista  disse “que segundo o seu estudo com a terapia também intralesional, só que ao invés da aplicação do corticoide injeto produto homeopático ajuda no processo inflamatório do queloide, podendo ser utilizado com lesões maiores por um longo período de tempo sem os efeitos colaterais. Por isto, atualmente, tenho considerado esta técnica muito vantajosa e efetiva em relação as demais”. 

 

Há como prevenir queloide? 

De acordo com a médica, sim.  

 

Prevenção 

 

  De acordo com a médica, “o tratamento de qualquer cicatriz cutânea deve ser feito o mais cedo possível, para que os resultados estéticos sejam melhores. Hoje quando os pontos de qualquer tratamento cirúrgico são retirados já pode haver a recomendação de pomadas, placas de silicone, laser/luz pulsada, injeções com homeopáticos, corticóides, carboxiterapia, peelings e crioterapia”. 

 

   “Atualmente, tenho excelentes resultados com aplicação de homeopáticos injetados com um aparelho de pressão por ar comprimido e sem agulhas chamado “Enerjet”. A aplicação intralesional com este equipamento me permite tratar áreas maiores, com profundidades e quantidades de medicamentos de modo mais preciso e sem o desconforto da dor”, acrescentou. 

 

Da premiação 

 

   Para a especialista, “foi uma experiência sensacional, muito gratificante, bem como a constatação e reconhecimento de um trabalho que foi realizado ao longo de 6 anos, com base nos resultados e na satisfação dos pacientes por mim tratados. 

 

    A especialista acrescentou “Através de um procedimento relativamente simples, já utilizado no dia a dia do nosso consultório médico dermatológico, porém sem o uso de corticoide, e sim com medicamento natural homeopático muito eficaz e sem efeitos colaterais. Assim pude contribuir com mais uma opção terapêutica para esta patologia tão desafiante”. 

 

Instagram:@joaocostaooficial

 

 

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João Costa

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.

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