10 / 02 / 22

Escritora por vocação

 

por Felipe Camelo*

Foto: Felipe CameloEscritora por vocação

Adriana Vieira

Caçula de tradicional família alagoana, nascida no Rio de Janeiro, Adriana Vieira agregou o sobrenome Lomar quando se casou, e mesmo carioca, sua origem e raízes seguem latentes. Tanto é verdade que sempre ️‍que pode recarrega a energia e a inspiração em terras Caetés. Como no recente final de ano, quando a encontrei e consegui gravar entrevista com ela, numa barraca na orla da Jatiúca. Acariciada pela Atlântica brisa, Adriana abriu o coração com o movimento de seus cabelos ao vento.

Aos 9 anos, começou a escrever, numa instintiva iniciativa, e esta atividade foi se tornando cada vez mais frequente, ativa e prazerosamente. Quando percebeu, a escrita já fazia parte de sua essência. “Era mais forte do que eu. Era fundamental, como tomar banho, estudar, comer. Eu já pertencia a literatura e ela a mim”, assumiu e confessou: “Para sobreviver, prestei concurso público e hoje, exerço o cargo de analista judiciária. Consigo conciliar horários e escrever todos os dias, porque acordo muito cedo. Para isso acontecer, preciso ter regra. Logo após o café da manhã, manhãzinha, faço meus exercícios, inclusive a corrida. Enquanto corro, consigo delinear personagens e muitas vezes volto da corrida com enredos, frases soltas, sensações… assim que chego em casa, tento transcrever aquilo que minha mente acabara de escrever em pensamento. Meu trabalho literário é diário, nem que escreva somente um parágrafo. Transformar pensamentos, sentimentos, sensações e opiniões em literatura dá trabalho, muito trabalho. Quando o assunto é romance, redobro os cuidados para não perder o fio da meada”, continua Adriana, que, se deixa de escrever um dia que seja, tem de voltar ao início com redobrada atenção, garantindo coerência do que já havia escrito.

Confessa: “O grande barato da literatura é escrever sério como se estivesse brincando. Verdade seja dita, é delicioso brincar, mas a reescrita é fundamental para bordar as linhas do texto com menos imperfeição. O resultado costuma ser bom”… e segue em tom de confissão:  “É tão interessante quando você consegue desnudar-se sem medo do que o outro vai pensar. Quanto mais viceral e autêntico, melhor fica o texto”.

Adriana publicou três livros, o primeiro de poesia chamado “Carpintaria de sonhos”, teve o prefácio do crítico literário Ivo Barroso que reconheceu na escrita poética de Adriana algo novo e autêntico, sem influência de nenhum escritor antigo ou moderno.  O livro foi publicado numa edição independente, literalmente autoral, ela por ela.

Passados alguns anos, em 2020, a autora publica pela editora Patuá, o romance “Aldeia dos Mortos”. Em fins de 2021, a editora Penalux edita o livro de contos “Ambiguidades”.

Assim, inicio o segundo mês de 2022 sugerindo a escritora Adriana Vieira Lomar como pauta para seu prestigioso trabalho.  Ela que é surpreendente, ousada, inédita, como em Ambiguidades, que reúne 29 contos, curtos e cheios de sensações, emoções, sentimentos e surpresas.  No conto   ‘Desmiolada’, uma faca é o fio condutor, quem narra. Mereceu destaque inclusive, no bate papo sobre livros da grande Ninfa Parreiras, no seu “ O carteiro entregou aqui em casa 64”. Ninfa se encantou inicialmente pelo título, antes mesmo de ler os contos. No https://youtu.be/RCYgddbBHOY

Martha Medeiros ( @realmarthamedeiros ) não economizou ao recomendar “os ótimos contos de Adriana Vieira Lomar em Ambiguidades”, em sua página no Instagram agora no último dia de janeiro, quando indica “os livros que li, e esse janeiro rendeu”, atestou a badalada escritora. Ambiguidades e seus 29 contos ganhou resenha na página da Editora Penalux https://www.facebook.com .

A originalidade de Aldeia dos Mortos, começa pelo protagonista, um feto “que percebe tudo o que se passa fora da barriga da mãe”, segundo prefácio do escritor Elias Fajardo. ‘Aldeia’ também se destacou na edição de novembro de 2021 no https://jornalrelevo.com/11.2021 ️‍.  E agora em fevereiro, sairá um artigo do doutor em Literatura Brasileira, mestre e crítico literário Roberto Sarmento de Lima na Revista Conhecimento Prático Língua Portuguesa e Literatura da Editora Escala, no https://www.escala.com.br/

Com certeza, o currículo de Adriana Vieira Lomar será ainda mais enriquecido e valorizado depois que for notícia em seu veículo de comunicação. Num momento em que a literatura, assim como todas as manifestações e atividades culturais e educacionais, vem enfrentando duras batalhas para sobreviver e seguir fazendo diferença na vida da população brasileira, noticiar estes temas é garantia de evolução, civilidade e humanidade.
Mais? No Facebook Adriana Vieira Lomar, no Instagram @adri_ana_vieiralomar e/ou pelo dridrilomar@gmail.com

Escritora por vocação
* É jornalista e blogger

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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