01 / 07 / 22

   Exclusivo: Atriz interpreta ‘Bibi, uma vida em musical’ no Rio e fala sobre sua personagem na novela Poliana Moça

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 Exclusivo: Atriz interpreta ‘Bibi, uma vida em musical’ no Rio e fala sobre sua personagem na novela Poliana Moça

Foto: Amanda Acosta

 

    Amanda Neto Acosta, mais conhecida como Amanda Acosta é atriz, cantora, compositora e foi integrante do grupo musical infantil, ‘Trem da alegria’, que fez muito sucesso entre os anos de 1988 a 1992. Amanda teve a sua primeira aparição na TV no ‘Programa Raul Gil’, no início dos anos 80, quando tinha apenas 4 anos de idade, onde cantou o sucesso ‘Ursinho Pimpão da banda Turma do Balão Mágico.

  Para falar sobre a peça, ‘Bibi, uma vida em musical’ e sobre a sua personagem Eugênia, vivida na novela ‘Poliana Moça’ do SBT, que eu entrevistei com exclusividade, a atriz Amanda Acosta.

Qual a sua avaliação acerca da lei rouanet e como vocês têm lidado com a falta de incentivo do governo na arte? Ainda sobre o assunto, você tem visto algum resultado das mobilizações da classe artística no tocante a lei rouanet?

R:  Infelizmente, o governo atual, não apoia a cultura. Com isso nós artistas e todos os segmentos da cultura tais como museus, artistas plásticos, e enfim, todos que trabalham na área da cultura e todos os fazedores de arte ficam prejudicados.

  –  Não tenho visto resultados das mobilizações em busca de incentivo fiscal para os artistas.  Sem falar que, a meu ver, o valor destinado a cultura é muito pouco. Este valor precisa ser maior e melhor distribuído a fim, inclusive, de abrir campo de trabalho para a classe artística.

   – Um outro ponto, é que as pessoas, precisam ter consciência de que a lei rouanet não foi estabelecida para dar dinheiro para os artistas. Nós, artistas, pagamos impostos, e de cada R$1,00 investido o governo recolhe R$1,50 o que ainda gera lucro para a máquina pública. Na minha opinião não existe lei ou sistema ruim. O que há, sem generalizar, são pessoas mal-intencionadas.

Quais foram os seus principais desafios na pandemia?

  R: Foi difícil e triste ver a situação – financeira de muitos colegas seja os que trabalham na parte técnica e, os que trabalham atrás das coxias (bastidores), que geralmente, não são vistos pelo público.

 – Na pandemia eu dei uma parada obrigatória nas gravações e fiz alguns trabalhos onlines. Contudo, tive um suporte por estar contratada e ter continuado o contrato por um bom tempo, o qual só sei agradecer muito por ter sido acolhida nesse momento (pandemia), que foi tão delicado para todos nós.

Como está sendo para você voltar aos palcos após tanto tempo?

    R:  Esse retorno está sendo feito com muita bravura por conta desse não acolhimento financeiro que a área artística tinha que ter por parte do governo. Nós estamos conseguindo lotar os teatros como tantas outras peças têm feito.  Isso na minha opinião é a maior prova de resistência de que o teatro permanece vivo. Falo do teatro porque nesse segmento é tudo mais delicado, haja vista, que o teatro precisa e se faz com a presença das pessoas.  Com a pandemia nós sofremos bastante, já que sem a presença do público, não existe teatro.

 –  Reitero que mesmo com a retomada das peças tem feito e se faz necessário a verba proveniente da lei rouanet, que reitero, precisa ser melhor redistribuída de modo a beneficiar o maior número de produções e criações em todo o Brasil.

   –  A rigor, o momento ensina que nós temos que ter muita escuta e, de uma certa forma relaxamento, para que as coisas fluam, sem deixar reter qualquer tensão ou energia negativa.  “A arte une vidas e faz com que a gente transcenda. Trata-se do trabalho subjetivo da alma porque a arte é inerente ao homem”.

“A arte une vidas e faz com que a gente transcenda. Trata-se do trabalho subjetivo da alma porque a arte é inerente ao homem”. 

Como está sendo para você reviver Bibi Ferreira após 4 anos, já que este musical foi estreado, a nível nacional pela primeira vez, em 2018?

   R: É um dos maiores desafios para mim, enquanto atriz, pois foi um processo de muita pesquisa, ouvindo e vendo tudo que foi possível na internet sobre a Bibi, bem como ler tudo que me veio as mãos, sobre a vida, a obra e, ouvindo muita gente que trabalhou com ela.

 –   Ressalto que, é diferente interpretar um personagem que é real, que inclusive, na época da estreia em 2018, ainda estava viva e esteve presente na peça. Não há como criar de cabeça uma diva como Bibi, tive que incorporar o físico, gestual, dinâmica e a voz, que são muito marcantes em nela. Aliás, a Bibi Ferreira foi muito marcante vocalmente e fisicamente através da presença dela, no olhar.

   Fiquei bem atenta a todos esses detalhes relativos ao tom da voz, o vibrato nas músicas e eu interpreto ela no período que vai desde quando ela tinha 19 anos até os 92, quando ela se apresentou em Nova York.  Portanto além de tudo ainda tive que ser atenta a todas as mudanças inerentes a cada fase da vida de Bibi.

   –  É desafiador, pois é um trabalho físico e vocal, que demanda um estudo diário e constante para que a interpretação seja, cada vez mais leve e fluída de maneira a conseguir acessar a plateia para que as pessoas sintam a Bibi ali, na apresentação.

O que o público pode esperar da peça ‘Bibi, uma vida em musical’?

  R: As pessoas ficarão arrebatadas, essa é a palavra que melhor define a sensação que o público sentirá após o espetáculo!

 – As pessoas ficarão muito emocionadas, darão risadas e sairão inspiradas, agradecidas pela injeção de vida e de amor não só pela história de Bibi, mais também com tudo que nós, artistas, levamos para o palco em matéria de amor, dedicação e união, para contar a linda história dessa grande diva.

    – Texto de Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob a direção de Tadeu Aguiar, com a direção musical de Tony Lucchesi, música original Thereza Tinoco, a peça tem duração de 165 minutos, com classificação etária de 10 anos.

 – As pessoas vão assistir a um espetáculo que tem duração de 2:45 no qual é retratada todas as fases da vida da Bibi Ferreira, toda a sua trajetória, o que a tornou uma grande diva.

Em qual lugar, quais os dias da semana, em quais horários ocorrem o musical e, como as pessoas podem adquirir o ingresso?

 

R: A peça está em cartaz no Rio de janeiro, no teatro Rachuelo. Adquira o seu ingresso aqui.

 Dias e horários: Sexta e Sábado às 16h00, sexta às 20h00, Sábado às 20h30, Domingo às 18h00

 – Em cartaz de 24 de junho a 31 de julho e em setembro reestreia em São Paulo.

Como está sendo participar da nova Poliana Moça e quais os seus novos projetos?

     R: Estou amando interpretar a Eugênia que é mãe de dois filhos adotivos, o Pedro (Tavinho Martins) e o Chloe (Mari Campolongo) e, Helena (Luisa Bresser), filha biológica.

   – Está sendo bem legal. A trama traz questões muito importantes ali na relação mãe e filho e também com o marido Davi (Marcello Airoldi). Eugênia e Davi, são muito parceiros. Eugênia trabalha em casa organizando a dinâmica do lar, cuidando dos filhos e Davi trabalha fora como médico.

–  Para mais informações sobre Amanda Acosta, visite o Instagram da atriz. aqui

 

João Costa

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.

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