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Turismo sustentável e o coco verde: oportunidades para o desenvolvimento da ecoconsciência local

Turismo sustentável e o coco verde: oportunidades para o desenvolvimento da ecoconsciência local

Com a chegada do verão, é comum o aumento no consumo de água de coco em Alagoas. Esta é a bebida número um entre os turistas quando se fala em refrescar ou para repor os eletrólitos, principalmente após momentos de calor intenso ou atividades físicas.

E coco verde não falta: o Brasil figura como quinto maior produtor mundial enquanto Alagoas é o sétimo maior produtor nacional de coco verde.

Todavia, após o consumo da água de coco, surge um questionamento: o que fazer com a casca? Onde descartar? Para onde vai?

Quando descartada no lixo comum, a casca do coco verde pode levar mais de 10 anos para se decompor completamente. Além do mais, apenas um coco verde pode equivaler em peso a todo lixo produzido por uma pessoa por dia, sobrecarregando lixeiras, caminhões coletores e aterros sanitários. Quando descartado no meio ambiente, há um problema maior: este se torna um ambiente propício para acúmulo de água e a proliferação de insetos, incluindo o mosquito da dengue. Um estudo conduzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revela que a cada 300 ml de água de coco consumida, resulta em 1,5 kg de casca, entretanto, apenas 1% desse resíduo é submetido a processos de reciclagem.

Turismo sustentável e o coco verde: oportunidades para o desenvolvimento da ecoconsciência local

Mateus Kühn

De acordo com o Mestre em Recursos Hídricos e Saneamento e Diretor Técnico da Prisco Ambiental, Mateus Kühn, quando bem planejado, “a casca do coco verde pode ser utilizada para produção de adubo orgânico, a ser utilizado na recuperação de áreas degradadas, agricultura, jardinagem ou pequenas hortas domésticas.  É um processo amigo do meio ambiente não apenas pela possibilidade do aproveitamento do resíduo, mas por ele gerar até 20 vezes menos gases causadores do efeito estufa quando comparado às formas convencionais de descarte. Em paralelo, o uso da a fibra do coco verde triturada diretamente sobre o solo auxilia na retenção da umidade, redução da erosão além de reduzir a proliferação de ervas daninhas proporcionando um desenvolvimento saudável das plantas.

Outra forma de reutilização da casca do coco verde é na confecção de vasos e objetos decorativos. Com um pouco de criatividade e habilidade manual, é possível transformar essas cascas em porta-canetas, porta-velas, vasos para pequenas plantas. Essa prática contribui para a redução do descarte de resíduos, além de dar um toque artístico e sustentável à decoração bem como desenvolver o artesanato local.

Pequenos passos locais, como a reciclagem do coco verde, podem trazer impactos positivos significativos para a busca por um futuro ecoconsciente.

Turismo sustentável e o coco verde: oportunidades para o desenvolvimento da ecoconsciência local
fonte: Assessoria

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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