19 / 11 / 23

Novembro Azul: câncer de próstata afeta autoestima e preconceito ainda é a maior barreira para o exame do toque retal

Profissional da Hapvida NotreDame Intermédica reforça importância do acompanhamento psicológico, que, muitas vezes, faz-se necessário antes mesmo do diagnóstico da doença

Novembro Azul: câncer de próstata afeta autoestima e preconceito ainda é a maior barreira para o exame do toque retal

Considerado o segundo tipo de tumor que mais afeta os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é um problema de saúde mundial. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), na última década, houve um aumento de 20% na incidência da patologia no Brasil. Já para o triênio 2023-2025, são estimados 704 mil novos casos no país.

Embora seja uma doença recorrente, alguns homens evitam conversar sobre o assunto por medo ou desconhecimento. O psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa, explica que isso ocorre porque o câncer de próstata afeta não apenas o corpo, mas também a mente, mexendo com a autoestima e com a sexualidade do indivíduo.

“Os construtos sociais são empecilhos que ferem a masculinidade dos homens que ainda hesitam em buscar ajuda médica. Muitos pacientes sentem vergonha e receio não somente do diagnóstico, mas também de serem alvo de piadas, especialmente no que diz respeito à realização dos exames preventivos, como o do toque retal, por exemplo”, diz.

Novembro Azul: câncer de próstata afeta autoestima e preconceito ainda é a maior barreira para o exame do toque retal

Psicólogo Carol Costa

O toque retal permite identificar tumores da próstata palpáveis e localizados na parte posterior do órgão. Caso seja confirmada a suspeita, o exame atesta, de forma precisa, a sua localização, o tamanho e o volume. Por isso, a prevenção se torna tão importante, porque, embora se trate de uma doença grave, a porcentagem de cura é de 90% desde que diagnosticado precocemente.

Dificuldade para urinar, sangue na urina e aumento na frequência urinária diurna ou noturna são os sintomas mais comuns. Carol Costa lembra, no entanto, que, em muitos casos, a evolução do câncer de próstata também pode ser silenciosa.

A importância do acompanhamento psicológico

O psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica afirma que o acompanhamento psicológico pode se fazer necessário antes, durante e após o diagnóstico da doença.

“O câncer tem grande impacto sobre a vida de qualquer pessoa. O acompanhamento psicológico pode auxiliar nessa fase difícil, que gera tanta angústia, medo e incerteza. Um profissional capaz de ajudar o homem a lidar com essas emoções pode fortalecer tanto o paciente quanto a família”, complementa.

Novembro Azul: câncer de próstata afeta autoestima e preconceito ainda é a maior barreira para o exame do toque retal
fonte: Assessoria – Anne Caroline – Jornalista

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *