12 / 03 / 24

Ecoparque Maceió apresenta realizações para o tratamento de resíduos e anuncia usina de biometano

Em visita técnica, equipes da Semurb, Alurb e Anamma conheceram o projeto da primeira usina de biometano de Alagoas, que transformará gases da decomposição dos resíduos em combustível limpo e renovável

Ecoparque Maceió apresenta realizações para o tratamento de resíduos e anuncia usina de biometano

ORIZON APRESENTA MELHORIAS NO ATERRO SANITARIO

O Ecoparque Maceió, do Grupo Orizon, recebeu a visita de equipes da Associação Nacional dos Municípios e Meio Ambiente (Anamma), da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Maceió (Semurb) e também da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) para apresentação de suas atuais benfeitorias e projetos futuros. O Ecoparque recebe mais de 60 mil toneladas de lixo gerados por mais de 1 milhão de pessoas todos os meses. Todo esse material recebe destinação e tratamento adequados, protegendo o solo, o ar e o lençol freático. Há uma Estação de Tratamento de Chorume  (ETC) que transforma mais de 300 mil litros do líquido tóxico, derivado da decomposição do lixo, em água limpa.

Na visita, foi apresentado o projeto da primeira usina de biometano de Alagoas. A partir de gases resultantes da decomposição dos resíduos, será gerado combustível limpo e renovável, comercializado com as indústrias da região em substituição aos fósseis atualmente utilizados.

“Não há nada deste tipo no estado. Estamos trabalhando com as melhores práticas internacionais. E, pelos próximos anos, teremos investimentos robustos em equipamentos para geração de biometano. Hoje, já fazemos a captação e a queima do biogás. Evitamos que o metano, gerado pela decomposição dos resíduos e 28 vezes mais tóxico que o CO2 vá para a atmosfera. Cuidamos do meio ambiental e da saúde das pessoas”, comentou o gerente regional para o Nordeste da Orizon, Ramon Brant.

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VISITA TECNICA ORIZON ALURB ANAMA E SECRETARIA

O secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcos Cavalcanti, comentou que o Ecoparque é uma ferramenta importante para que a cidade ajude a combater o aquecimento global e as mudanças climáticas. “Usam-se ferramentas tecnológicas para melhorar a destinação e tratamento dos resíduos sólidos urbanos. A emissão de gases do efeito estufa é evitada. A qualidade de vida para cada pessoa que mora no município aumenta. É uma resposta eficiente ao atual momento de emergência climática”, declarou.

O presidente da Associação Nacional dos Municípios e Meio Ambiente (Anamma), Marçal Cavalcanti, comentou como a transformação do lixo e o trabalho do Grupo Orizon podem ajudar na luta nacional contra os lixões. “Hoje, são mais de 3.257 lixões em todo o Brasil. É um número estarrecedor que precisa mudar e essa notícia da geração de biogás e biometano local vai contribuir como exemplo para os motivos pelos quais podemos acabar com o descarte irregular de lixo: gerar energia limpa”, analisa.

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USINA DE BIOGAS

Como funciona o Ecoparque

O processo de destinação em Maceió se dá da seguinte forma: os resíduos sólidos oriundos da coleta regular e da limpeza urbana do município são encaminhados para o ecoparque onde têm dois tratamentos – os RSU – resíduos sólidos urbanos são encaminhados ao aterro sanitário e os RCC – resíduos da construção civil são processados em uma unidade de beneficiamento, visando à reutilização, e armazenados em um aterro específico para esse tipo de material. No aterro sanitário os resíduos são compactados e imediatamente cobertos com solo, formando um maciço geotecnicamente estável e ambientalmente seguro, pois o aterro possui todas as estruturas de proteção ambiental recomendadas pela legislação e normas técnicas vigentes. O solo é protegido por um sistema de impermeabilização constituído por uma geomembrana de PEAD – Polietileno de Alta Densidade de 2,0 mm de espessura. Os líquidos percolados (chorume) são removidos por um sistema de drenagem e encaminhado para uma ETC – Estação de Tratamento de Chorume. Quanto aos gases gerados, são captados por um sistema de drenagem específico e encaminhados para uma estrutura de queima controlada, onde se tem assegurados os padrões de emissão atmosférica.

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fonte: A Mais Imprensa

Gigi Accioly

Holofote @gigiaccioly - Jornalista (MTB 1468AL), colunista social do Jornal Primeira Edição (impresso/online); Assessora da Tehron - Núcleo de Comunicação; Realiza assessoria de imprensa e marketing; É cerimonialista e mestre de cerimônias; Editora-chefe e colunista da Revista Evidência Cosmopolita (Impressa), 1999/2015, AL; Colunista e editora da revista evidencia.com (EVDCIA on line); ex-apresentadora de TV, "Programa Gente em Evidência" exibido pela TV EVDCIA, TV Alagoas (SBT) e TV Mar; publicitária. Membro do Grupo Literário Alagoano (GLA); Ex-membro da ALANE/AL - Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro (Núcleo Alagoas); Comendadora (Comenda Professor Doutor Sebastião Palmeira (instituída pela Academia Maceioense de Letras). Diretora Regional em Alagoas da MBA - Mídia Brasil Associados; membro associada à FEBRACOS – Federação Brasileira de Colunistas Sociais. Ex-diretora de comunicação social da Soamar/AL. - Sociedade Amigos da Marinha de Alagoas; Colunista do extinto portal Ciro Batelli – Unique Style (SP e Las Vegas).

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