04 / 08 / 10

USHUAIA – A cidade do fim do mundo.

O nome da cidade provém do idioma indígena yámana: us (ao fundo) e uaia (baía). Os primeiros desbravadores destas terras chegaram há mais de onze mil anos. Foram caçadores nômades que vieram do norte, dispostos a sobreviver com os recursos naturais de um espaço que ainda se mantinha conectado à Patagônia Continental. Em meados de 1520 a expedição de Fernão de Magalhães ao Sul da América do Sul rendeu as primeiras descrições da Terra do Fogo. Durante a travessia, os navegantes espanhóis observaram fogo e fumo sobre a costa setentrional, e em virtude disso batizaram a ilha como Terra do Fogo.
No início do século XX foi construído nas proximidades da então aldeia de Ushuaia o célebre Presidio de Ushuaia, que funcionou de 1902 a 1947. Posteriormente passou para as mãos da Marinha da Argentina e, após um longo tempo de abandono, foi transformado em um museu, o Museo del Fin del Mundo. O museu exibe, entre outras curiosidades, a linha de ferro mais austral do mundo, que conduzia os presos do Presidio de Ushuaia aos campos de trabalho situados no atual Parque Nacional Tierra Del Fuego.
Ushuaia conta com boa infra-estrutura hoteleira e gastronômica, onde são servidos pratos tradicionais da região como a centolla, a merluza-negra, os mariscos, os pescados e também o assado de cordeiro da Patagônia. A cidade fica no fim da Argentina.

Na realidade é a capital da Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul da Província, e sua localização permite desfrutar do mar, montanhas e florestas ao mesmo tempo. Além disso, é um ótimo lugar para fazer compras já que a ilha inteira é uma zona franca onde você pode encontrar não só produtos regionais mas também merdadorias importadas.

O TREM DO FIM DO MUNDO

Outra grande atraçção de Ushuaia é o Trem do Fim do mundo, cujo nome verdadeiro é ” Ferrocarril Austral Fueguino “, que juntamente com a cadeia , constitui um ícone da ilha. Uma locomotiva a vapor, vai levá-lo a uma longa excursão até o Tierra del Fuego National Park Station. O tempo total de ida e volta é de 1 hora e 40 minutos, aproximadamente. A maior parte do caminho você vai margeando o rio Pipo. Pelo caminho você verá uma reconstrução de um assentamento yámana (aborígenes da região ), significando que você já está dentro do Parque Nacional.

Como Chegar

Desde que é uma ilha a maioria dos viajantes chegam em Tierra del Fuego de avião. Há vôos diretos de Buenos Aires a Ushuaia. Há também vôos regulares que se conectam com El Calafate ( porta de entrada para As geleiras do Parque Nacional). Durante a tyemporada de esqui tamb´´em existem voos diretos saindo de curitiba (meu caso), de Porto alegre e de são paulo. Existem ag~encias especializadas que fazem este pacote já que Ushuaia é o principal centro turístico da ilha e um dos pontos mais visitados na Argentina. Você irá encontrar opções de hospedagem com taxas e categorias diferentes , desde hotéis de cinco estrelas para casas de campo, abrigos, casas de aluguel e até mesmo parques de campismo, que estão disponíveis apenas no verão, devido às condições meteorológicas.

No inverno as suas paisagens são fenomenais e a apenas 15 quilômetros tem o Cerro Castor Ski Resort, em Krund Hill. E se esquiar é o nome do jogo, as possibilidades de Ushuaia são quase infinitas.

CERRO CASTOR – USHUAIA – ARGENTINA

Cerro Castor é a mais badalada e exclusiva estação de esqui da Argentina. Está localizado a 26 km de Ushuaia, na Estrada Nacional N º 3, toda pavimentada, no ponto turístico mais austral do planeta. Possui 600 hectares para esquiar. São 23 pistas com diferentes níveis de dificuldade, e um snowpark com um percurso total de 24 quilômetros, sendo que muitas delas estão devidamente homologadas pela Federação Internacional de Esqui. Isso sem contar as inúmeras opções de lazer. Sem dúvidas aqui, graças a sua posição geográfica, se concentra a melhor qualidade de neve, já que o Cerro está localizado em uma encosta sul que mantém temperaturas entre -5 e 5 graus em média, isso torna a qualidade da neve perfeita. Vale lembrar que a sua localização extrema, paralelo 54º, é similar a Moscou no hemisfério norte. A temporada de esqui começa no final de junho e se estende até meados de outubro. De tão boa, concentra o maior número de equipes internacionais. Uma verdadeira Torre de Babel, fazendo com que os treinadores se sintam confortáveis falando a mesma língua do esqui alpino. Para ter uma pequena idéia, treinam aqui cerca de 20 equipes da Copa do Mundo e também equipes de freestyle, aquelas pessoas muito bem nascidas que giram o mundo em busca de boas pistas e ótimas condições de esqui.

Na estação também você encontra lojas para aluguel de equipamentos de primeira qualidade além de oficina de alto nível. Nem se preocupe com o transfer, pois a frequência é altíssima entre a cidade e o Cerro.

Quanto a gastronomia também não ha com o que se preocupar. O complexo possuí quatro centros gastronômicos localizados em pontos estratégicos, podendo, cada um, atender ao mesmo tempo 750 pessoas, além de três refúgios de montanha.Também existe um centro para atendimento médico, primeiros socorros e mini cirurgias. Mas acredito que quem seguir todas as normas de segurança, não passará nem perto ou nem se dará conta que ela exista. Faço votos que não.

DIVERSÃO PARA A FAMÍLIA TODA

O Cerro Castor conta com uma equipe de 60 instrutores que dão aulas de esqui, snowboard e snoblade. Aulas para crianças e adultos. Particulares e coletivas. Também existe um jardim de neve para crianças de 3 a 5 anos e, os danadinhos passam pela gente esquiando. Também tem serviço de Baby Sister. Lá não falta absolutamente nada.


Jeff Severino - Florianópolis/SC

Viagens & TurismoJornalista/fotógrafo, diplomado pela Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul - Campus Pedra Branca - Diretor de Comunicação da Associação Catarinense de Colunistas Sociais, Relações Públicas da ABIME - Associação Brasileira de Mídia Eletrônica, Diretor de Comunicação da ABRAJET-SC, Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, editor de um portal e de um blog, além de membro da FEBRACOS - Federação Brasileira de Colunistas Sociais e FENAJ - Federação Nacional de Jornalistas. Sou colaborador/colunista de diversas revistas e jornais de circulação nacional, começando pela Revista Evidência Cosmopolita em Maceió à Revista OQ em Joinville - SC.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *